Giuliani no Como | ||
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Giuliano Giuliani | |
Data de nascimento | 29 de setembro de 1958 | |
Local de nascimento | Roma, Itália | |
Nacionalidade | italiano | |
Data da morte | 14 de novembro de 1996 (38 anos) | |
Local da morte | Bolonha, Itália | |
Altura | 1,81 m | |
Informações profissionais | ||
Posição | Goleiro | |
Clubes de juventude | ||
Gabos Arezzo | ||
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1976–1980 1980–1985 1985–1988 1988–1990 1990–1993 |
Arezzo Como Verona Napoli Udinese |
52 (0) 135 (0) 86 (0) 64 (0) 76 (0) |
Seleção nacional | ||
1988 | Itália Olímpica | 0 (0) |
Giuliano Giuliani (Roma, 29 de setembro de 1958 – Bolonha, 14 de novembro de 1996)[1][2] foi um futebolista italiano que atuava como goleiro.[1]
Depois de passar 3 anos com os pais na Alemanha Ocidental, passou a morar com seus tios em Arezzo e deu seus primeiros passos no futebol atuando no Gabos, uma equipe de base da cidade, inicialmente jogando como atacante. Suas atuações chamaram atenção de times maiores - o Torino era um dos interessados, mas os tios de Giuliani não aceitavam a contratação do goleiro, que estreou profissionalmente em 1976, aos 17 anos, pelo Arezzo, tendo permanecido no clube até 1980.
Sua estreia na Série A do Campeonato Italiano foi na temporada 1980–81, no Como, onde inicialmente seria reserva de Villiam Vecchi e, com a saída deste para a SPAL, assumiu a titularidade. Pelos Lariani, disputou 135 jogos até 1985, quando foi contratado pelo Verona. Substituindo Claudio Garella, que era o titular da posição no título nacional na temporada anterior e contratado pelo Napoli, o goleiro viu sua equipe terminar em décimo lugar, longe de repetir o desempenho de 1984–85.
Porém, seria no próprio Napoli que ele conquistou os únicos títulos de sua carreira: a Copa da UEFA de 1988–89 e o Campeonato Italiano de 1989–90, quando a equipe era liderada, em campo, por Diego Maradona e Careca. Com 64 partidas disputadas em 2 temporadas (98, somando todas as competições), o goleiro foi descartado dos planos do técnico Alberto Bigon e deixou os Partenopei em 1990 para jogar na Udinese. A última partida na carreira de Giuliani foi contra a Internazionale, válida pela Série A, perdendo o restante da temporada em decorrência de uma séria lesão.
Pela Seleção Italiana, Giuliani fez parte do elenco que disputou das Olimpíadas de Seul, em 1988, como reserva de Stefano Tacconi. No mesmo ano, chegou a ser convocado por Azeglio Vicini para um amistoso contra os Países Baixos, chegando inclusive a ser cotado como terceiro goleiro da Azzurra na Copa de 1990, mas não foi lembrado para a lista definitiva - Gianluca Pagliuca, então na Sampdoria, foi convocado para a vaga.
Casado com a modelo e apresentadora Raffaella Del Rosario, Giuliani não voltaria a trabalhar no futebol depois da aposentadoria como jogador e abriu uma loja de roupas em Bolonha. Após um jornal noticiar que ele teria AIDS, reagiu chamando os autores da notícia de "desgraçados" e que "só sabiam espalhar boatos". Ele também chegou a ser preso em 1993 por porte de cocaína. Ao levar sua filha Gessica para se vacinar, os médicos descobriram que a saúde do ex-goleiro havia piorado e ele decidiu se internar para tratamento da doença, morrendo em 14 de novembro de 1996[3], vitimado por uma crise pulmonar.