Hyron Spinrad | |
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Nascimento | 17 de fevereiro de 1934 Nova Iorque |
Morte | 7 de dezembro de 2015 (81 anos) Walnut Creek, Califórnia |
Nacionalidade | Estadunidense |
Prêmios | Prêmio Dannie Heineman de Astrofísica (1986) |
Campo(s) | Astronomia |
Hyron Spinrad (Nova Iorque, 17 de fevereiro de 1934 – Walnut Creek, Califórnia, 7 de dezembro de 2015) foi um astrônomo estadunidense. Suas pesquisas abrangeram desde o estudo de atmosferas planetárias à evolução de galáxias. De 2010 até sua morte em 2015 foi professor emérito de astronomia da Universidade da Califórnia em Berkeley.
Spinrad nasceu em Nova Iorque em 1934.[1] Após sua família mudar para a Califórnia, recebeu um Bachelor of Arts em astronomia na Universidade da Califórnia em Berkeley. Após a graduação foi para o Exército dos Estados Unidos, começando a trabalhar na Agência Nacional de Informação Geoespacial.[2] Após dois anos no exército candidatou-se e foi aceito no programa de pós-graduação em Berkeley em 1957. Obteve um Ph.D. em 1961, com uma tese sobre população estelar em núcleos galácticos.[3][4] Assumiu então um posto de pesquisador científico no Jet Propulsion Laboratory, onde realizou estudos sobre espectroscopia de planetas do sistema solar e outros corpos menores. Em 1964 foi convidado para retornar para Berkeley como professor, e em 1968 recebeu tenure.[2][4] Morreu em 7 de dezembro de 2015.[5]
Spinrad realizou pesquisas em diversas áreas da astronomia, incluindo composição estelar, formação e evolução de galáxias, e composição atmosférica de planetas do sistema solar e cometas. Estes diversos tópicos foram unificados com base em suas medidas de linhas espectrais.[6]
A fim de estudar a formação de galáxias Spinrad observou galáxias distantes. Quanto mais distante o objeto mais tempo demora para sua luz atingir o planeta Terra, consequência de ser finita a velocidade da luz. Em geral isto permite que os astrônomos estudem objetos da forma como eram a muitos milhões ou mesmo bilhões de anos. Spinrad originalmente selecionou seus objetos de estudo consultando a posição de membros do Third Cambridge Catalogue of Radio Sources, pois o catálogo continha diversas radiogaláxias que ele supunha apresentar grande desvio para o vermelho.[6] A procura foi bem sucedida, e Spinrad localizou a galáxia com o maior identificado desvio para o vermelho em 1975, encontrando depois diversas outras com grande desvio, incluindo a primeira identificação de uma galáxia com um desvio maior que z = 1.[6][7][8] Estas descobertas ajudaram a mostrar como as galáxias evoluíram ao longo da história do universo.