Igreja Presbiteriana de Moçambique | |
Classificação | Protestante |
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Orientação | Reformada |
Teologia | Calvinista |
Associações | Concílio Mundial das Igrejas e Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas |
Área geográfica | Moçambique |
Origem | 1882 (142 anos) |
Ramo de(o/a) | Igreja Reformada Suíça |
Congregações | 350 (2004)[1] |
Membros | 100.000 (2004)[1] |
A Igreja Presbiteriana de Moçambique é uma denominação reformada formada no Moçambique a partir de uma missão da Igreja Reformada Suíça. A igreja conta atualmente com cerca de 100 mil membros, sendo uma das maiores denominações protestantes no país.[2]
A igreja foi formada 1882 quando Josefa Mhalamhala, entre outros moçambicanos que se converteram a fé reformada na África do Sul, voltaram para seu país de origem, o Moçambique. Tais moçambicanos converteram-se a partir de uma missão da Igreja Reformada Suíça, que passou a dar suporte a igreja no Moçambique em 1887. O principal missionário envolvido foi o Reverendo Paul Berthould. A missão estabeleceu escolas e hospitais na região rural do país e impulsionou o crescimento da denominação.[3]
Em 1948 a denominação tornou-se independente, sendo administrada pelos próprios moçambicanos. Nos primeiros anos a igreja espalhou-se nas províncias de Maputo e Gaza e posteriormente em todo o país. Em 1962 a independência da igreja foi reconhecida e em 1970 todas as bases missionárias no país tornaram-se propriedade da igreja.[4]
No ano de 1972 a igreja sofreu perseguição do governo colônia português e muitos líderes da igreja foram presos. O Rev. Zedequias Manganhlea e outros dois presbíteros da igreja foram mortos.[5]
Edouard Chivambo Mondlane, fundador da Frente de Libertação de Moçambique era membro da igreja. Por isso o papel da igreja é reconhecida pelo país como fundamental pela independência de Moçambique.[6]
Em 2004, a igreja tinha 350 congregações, 400 missões em casas e cerca de 100.000 membros, sendo a maioria destes concentrados na região sul do país.[1]
A denominação subscreve o Credo dos Apóstolos, o Credo Niceno e o Catecismo de Heidelberg. O sistema de governo da igreja é presbiteriano, sendo formada por presbitérios, sínodos e uma Assembleia Geral.[1]
A Igreja Presbiteriana de Moçambique é membro da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas,[7] do Concílio Mundial das Igrejas do Concílio Cristão de Moçambique e da Conferência Cristã Pan-Africana.[8]
A igreja tem também relações com a Igreja Presbiteriana do Brasil.[9] A igreja brasileira envia missionários ao Moçambique, por meio da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais[10] e atualmente missionários brasileiros já trabalham em uma escola de capacitação teológica em Khovo.[11]