Iphiclides feisthamelii | |||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Iphiclides feisthamelii (Duponchel, 1832) |
A borboleta-zebra[1] (Iphiclides feisthamelii) é uma borboleta muito comum em quintas e zonas de cultivo graças às suas plantas hospedeiras em árvores de fruto da família das rosáceas[2]: pessegueiro, pereira, abrunheiro, amendoeira e damasqueiro.
Dá pelos nomes comuns: borboleta-zebra[3][4], flâmula[5] ou chupa-leite.[5]
Atinge dimensões significativas, podendo chegar aos oito centímetros de envergadura de asas, assumindo-se como uma das maiores espécies de borboleta do continente europeu.[6]
O seu corpo estreito, composto por um dorso negro e um ventre branco é separado por um par de bandas negras nas laterais. A cabeça encontra-se revestida de pêlos e dispõe de um par de antenas compridas com formato de aléu.[6]
No que toca às asas, as posteriores apresentam uma coloração branco-amarelada com a margem denteada e amarela, ostentando, ainda, um par de listras, uma negra e outra azul; um ocelo (o olho desenhado na asa) azulado, com rebordos cor-de-laranja; e duas caudas compridas, com um traço negro.[6]
Quanto às asas anteriores, são da mesma cor que as posteriores e destacam-se pelas suas bandas negras longitudinais.[6]
As pupas são castanho-claras e as lagartas verde-claras.[6]
Pode ser confundida com a borboleta Papilio machaon, pois só a forma das riscas pretas e as enormes caudas (nos machos a cauda é mais pequena) é que diferem entre as espécies. [7]
Esta espécie está presente na Península Ibérica e no Norte de África. Na Europa Continental é substituída pela Iphiclides podalirius[8]. Em Portugal ocorre em todo o território continental.[7]