Ismar de Souza Carvalho | |
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Conhecido(a) por | descoberta da ave fóssil mais antiga do Brasil |
Nascimento | 7 de abril de 1962 (62 anos) Resende, Rio de Janeiro, Brasil |
Residência | Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | |
Orientador(es)(as) | Maria Antonieta da Conceição Rodrigues |
Instituições | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Campo(s) | Paleontologia e geologia |
Tese | Os conchostráceos fósseis das bacias interiores do Nordeste do Brasil (1993) |
Ismar de Souza Carvalho (Resende, 7 de abril de 1962) é um paleontólogo, pesquisador e professor universitário brasileiro, autor de vários livros de referência na área.
É professor titular Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Ismar nasceu na cidade carioca de Resende, em 1962. Cursou geologia de 1980 a 1984 na Universidade de Coimbra e de volta ao Brasil, ingressou na pós-graduação, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde fez mestrado e doutorado. Sua tese, Os conchostráceos fósseis das bacias interiores do Nordeste do Brasil, foi defendida em 1993. Entre 1998 e 1999 fez estágio de pós-doutorado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP).[1]
É professor do Instituto de Geociências da UFRJ, divulgador científico e autor de livros de referência na área de paleontologia.[2][3] É responsável pela descoberta do pássaro fóssil mais antigo do Brasil, encontrado na Chapada do Araripe, no Cariri cearense, com cerca de 115 milhões de anos.[4] Era um pássaro pequeno, do tamanho de um beija-flor, que representa o mais completo registro desse tipo de animal de todo o antigo Gondwana.[5][6][7]
É coordenador da Casa de Pedra, pertencente à UFRJ com o apoio da Associação Brasileira de Géologos do Petróleo. A casa oferece alojamento, refeições e laboratórios para que estudantes e pesquisadores possam realizar trabalhos de campo e coleta de fósseis pela Bacia do Araripe, na divisa entre Pernambuco e Ceará.[8]