Jean-Jacques Chifflet | |
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Jean-Jacques Chifflet by Balthasar van Meurs | |
Nascimento | 21 de janeiro de 1588 Besançon |
Morte | 20 de abril de 1673 (85 anos) Cidade de Bruxelas |
Cidadania | Condado da Borgonha |
Filho(a)(s) | Jules Chifflet, Jean Chifflet |
Irmão(ã)(s) | Philippe Chifflet, Laurent Chifflet, Pierre-François Chifflet |
Ocupação | médico, arqueólogo |
Jean-Jacques Chifflet (também Chiflet; Besançon, 1588–1660) foi um médico, antiquário e arqueólogo do Condado da Borgonha (atualmente França).
Visitou Paris e Montpellier, e viajou para a Itália e Alemanha. Por indicação de Filipe IV de Espanha foi médico da corte de Bruxelas. Desempenhou papel fundamental na controvérsia da década de 1650 sobre o uso da herva dos jesuítas para tratar malária, publicando o panfleto céptico Pulvis Febrifugus Orbis Americani em 1653[1] após tratar Leopoldo I do Sacro Império Romano-Germânico.[2]
A pedido de seu empregador, o arquiduque Leopoldo Guilherme da Áustria, que era então Governador da Holanda Espanhola, estudou os objetos que haviam sido recuperados da tumba de Quilderico I em Tournai. Em 1655 Chifflet publicou um relatório ilustrado sobre suas descobertas intitulado Anastasis Childerici I. Francorvm Regis, sive Thesavrvs Sepvlchralis Tornaci Neruiorum ... . Atualmente, este relatório é considerado a primeira publicação arqueológica científica do mundo.[3]