John Williamson | |
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Nascimento | 7 de junho de 1937 Hereford, Reino Unido |
Morte | 11 de abril de 2021 (83 anos) |
Nacionalidade | britânico |
Ocupação | economista e professor universitário |
Empregador(a) | Universidade de Princeton, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Universidade de Warwick, Universidade de Iorque, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro |
John Williamson, (Hereford, 6 de junho de 1937 - Chevy Chase, 11 de abril de 2021) foi um economista[1] e professor universitário conhecido internacionalmente como o homem que cunhou o termo Consenso de Washington.[2][3]
Entre 1968 e 1970, durante o governo trabalhista (centro-esquerda) de Harold Wilson foi consultor econômico do tesouro britânico. Foi conselheiro do Fundo Monetário Internacional no período entre 1972 e 1974. É membro do Institute for International Economics desde 1981. Também atuou como economista-chefe do Banco Mundial para o sul da Ásia entre 1996 e 1999. Colaborou também como Diretor de Projeto de Alto Nível no Painel das Nações Unidas sobre Financiamento para o Desenvolvimento, que gerou o Relatório Zedillo (Zedillo Report) em 2001. Na América Latina, as ideias de Williamson resultaram em privatização das empresas estatais, e por consequência uma maior abertura para o capital privado que mantinha certo interesses nas reservas produtivas dessas nações.
Paralelamente, Williamson desenvolveu uma carreira acadêmica, como professor das Universidades de Princeton (1962-63), York (1963-68) e Warwick (1970-77), além de lecionar no Massachussets Institute of Technology (1967, 1980) e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1978-81), onde foi colega do ex-ministro da fazenda Pedro Malan e professor do ex-presidente do Banco Central do Brasil Armínio Fraga.
Segundo a revista Veja em sua edição de 6 de novembro de 2002, Williamson era casado com uma brasileira desde 1974, tem dois filhos e uma filha, e fala fluentemente o português.
Williamson foi autor e editor de numerosos estudos sobre política monetária internacional e aspectos do endividamento do mundo em desenvolvimento.
Morreu em 11 de abril de 2021, aos 83 anos.[4]