José María Marco | |
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Nascimento | 1955 (69 anos) Madrid |
Cidadania | Espanha |
Ocupação | escritor, ensaísta, colunista, jornalista de opinião, jornalista, professor universitário, redactor, tradutor |
Empregador(a) | Universidade Pontifícia Comillas, La Razón, Libertad Digital |
Página oficial | |
https://www.josemariamarco.com/ | |
José María Marco Tobarra (Madri, 14 de outubro de 1955) é um intelectual, professor e colunista espanhol. Destaca-se no campo da biografia, do ensaio e do artigo jornalístico.
José María Marco nasceu em Madrid em 14 de outubro de 1955. Estudou o Ensino Secundário francês e espanhol no Liceu Francês de Madrid. Realizou estudos universitários de Filosofia na Universidade Paris X Nanterre e Paris VIII Vincennes, onde seguiu os cursos de Gilles Deleuze e Jean-François Lyotard, entre outros. Licenciou-se em Filologia Espanhola na Universidade Complutense de Madrid (UCM). É doutorado em Literatura Espanhola pela UCM.[1]
Foi professor agregado do Ensino Secundário entre 1982 e 1986 em várias Escolas de Ensino Secundário de Madrid. Em 1996 entrou na Universidade Pontifícia Comillas de Madrid (UPCO / ICADE). Na UPCO contribuiu para implementar a Licenciatura de Tradução e Interpretação e mais tarde, fez parte da equipa que criou o primeiro Grau universitário de Relações Internacionais que foi ministrado em Espanha. Também participou na criação do Grau de Comunicação Internacional (Bachelor in Global Communication). Na UPCO deu várias cadeiras, entre elas, “História das ideias políticas”, “Religião e poder político nas Relações Internacionais”, “Introdução à política exterior de Espanha”, “Introduction to the Spanish Political System”, “Comparative Cultural Studies” e “International Issues from a Spanish Perspective”. “Teoria e prática da tradução”, “Tradução literária”, “Língua e Literatura espanhola”. Em 2004-2005 foi investigador no Departamento de Espanhol e Português da Universidade de Georgetown.[2]
O estudo da história política e intelectual espanhola em redor da crise de 1898, até à Segunda República, levou José María Marco a elaborar uma posição crítica acerca do nacionalismo, nomeadamente o nacionalismo espanhol. Na sua opinião, o nacionalismo não é uma exageração perigosa do patriotismo. É uma ideologia, aparecida no final do século XIX, que aspira destruir a nação liberal e construir outra baseada na raça, na língua ou na cultura. Esta nova nação é forçosamente excludente. O nacionalismo, segundo Marco, é uma das “religiões políticas”, características do século XX, que mais destruição provocou. Marco propõe “dotar de conteúdo cívico e moral ao corpus de doutrina liberal”.[3]
O nacionalismo, segundo Marco, opõe-se ao patriotismo, muito embora possa utilizá-lo. O patriotismo é uma virtude cívica baseada no amor ao nosso país, que nos leva a gostar dele tal como é –e não como gostaríamos que fosse. Aspira preservar e melhorar, se for caso disso, o seu país. E está na base das democracias liberais e pluralistas nas que vivemos. É o tema sobre o qual Marco escreveu a sua Historia patriótica de España (“História patriótica de Espanha”) (2011), um livro que propôs uma visão integradora de um país plural, aberto e europeu.[4][5]
Colunista da Razão. Colabora também em diversos meios, como Libertad Digital e La Ilustración Liberal (da que é fundador), El Medio, Cuadernos de Pensamiento Político. Também colabora em esRadio (La Tarde de Dieter). Dirige e apresenta (com Nuria Richart) o programa de entrevistas Libros con Marco. Colabora para além disso em Ópera Actual, The Objective e Nueva Revista.
Colaborou em La Mañana (COPE), Telemadrid, Diario 16, ABC, La Gaceta de los Negocios, El Mundo, El País, ICADE, Miscelánea Comillas, Anthropos, Álbum de las Artes y las Letras, Quimera, Revista de Occidente, Tech Central Station, El Noticiero de las Ideas, Revista de Libros.
Comissário da Exposição Manuel Azaña, Ministério da Cultura, Palácio de Velázquez, Parque do Retiro, Madrid, 1989-1990 (apresentada também em La Coruña e em Valência). Comissário da exposição La Monarquía en las colecciones del Senado (“A Monarquia nas coleções do Senado”), Senado, Madrid, 2000.
Foi secretário de redação das revistas Dezine (1979-1981) e La Ilustración Liberal (1999-2000). Foi membro do Conselho de Direção de ABC e do Conselho Editorial de La Gaceta de los Negocios. Sócio fundador de Libertad Digital. Foi membro do Conselho Assessor da FAES (Fundação para a Análise e os Estudos Sociais), da qual foi patrono até 2018. É membro da Assembleia Diretiva da Fundação Internacional para a Liberdade (FIL). Foi membro do Conselho de Redação de La Ilustración Liberal e da Revista Hispano-Cubana. Foi membro do Conselho Assessor do Instituto Cánovas del Castillo.
Redigiu para a Consejería de Saúde da Comunidade Autónoma de Madri o argumentario para a implantação da liberdade de eleição de médico (2010). Colaborou com o Ministério de Emprego e Segurança Social na redacção de uma análise da reforma trabalhista (Uma nação reforçada. A recuperação e a nova cultura do trabalho, 2016).
Deu cursos e conferências na Universidade Francisco Marroquín (Guatemala) / Liberty Fund, University of Wyoming, Universidade Complutense de Madrid, Universidade Internacional Menéndez Pelayo, Universidade Internacional da Andaluzia e Universidade de Barcelona.
Foi sócio fundador de Linguasur (Escola de línguas) (1990-1993). É sócio fundador de SIRK Translations, agência de traduções (1993) e de Libertad Digital.
José María Marco é católico. Afiliado ao PSOE e à UGT entre 1983 e 1989. Apresentou-se como candidato a Senador por Madrid na candidatura de VOX (eleições de 28 de abril de 2019) e obteve 610.601 votos.[6][2]Apresentou-se às eleições à Assembleia da Comunidade de Madrid na candidatura de VOX (26 de maio de 2019), obteve 287.667 votos e renunciou à sua ata.[7] Desde então não está relacionado com nenhuma organização nem partido político.
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