Lambis crocata

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Vista inferior da concha de L. crocata; espécime coletado nas ilhas Molucas, Indonésia, e pertencente ao acervo do Museu de História Natural de Leiden, Holanda do Sul.
Vista inferior da concha de L. crocata; espécime coletado nas ilhas Molucas, Indonésia, e pertencente ao acervo do Museu de História Natural de Leiden, Holanda do Sul.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: Littorinimorpha
Superfamília: Stromboidea
Família: Strombidae
Género: Lambis
Röding, 1798[1]
Espécie: L. crocata
Nome binomial
Lambis crocata
(Link, 1807)[1]
Distribuição geográfica
A região do Indo-Pacífico (no mapa) é o habitat da espécie L. crocata, desde a África Oriental até a Polinésia.[2][3]
A região do Indo-Pacífico (no mapa) é o habitat da espécie L. crocata, desde a África Oriental até a Polinésia.[2][3]
Sinónimos
Pterocera crocata Link, 1807
Strombus aculeatus Perry, 1811
Pterocera aurantia Lamarck, 1822
Lambis aurantia (Lamarck, 1822)
(WoRMS)[1]

Lambis crocata (nomeada, em inglês, Orange spider conch[4][5][6][7]; em francês, Ptérocère orange)[8] é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Strombidae.[1] Foi classificada por Heinrich Friedrich Link em 1807, nomeada Pterocera crocata[1], sendo encontrada no Indo-Pacífico[4], da África Oriental, incluindo Madagáscar, mas não no mar Vermelho e golfo Pérsico[8], até o Sudeste Asiático (Filipinas), Japão, norte da Austrália (incluindo a Grande Barreira de Coral) e até Samoa (na Polinésia).[2][3][6][9] Ela é moderadamente comum e facilmente reconhecida por sua abertura lisa e de coloração laranja[3][10]; coletada para a alimentação e para o comércio de souvenirs.[8] Esta espécie possuía uma subespécieː L. crocata pilsbryi Abbott, 1961; descrita no texto "The genus Lambis in the Indo-Pacific", na publicação Indo-pacific Mollusca. 1(3): 147-174; endêmica das ilhas Marquesas e agora posicionada como espécieː Lambis pilsbryi.[3][4][11]

Descrição da concha

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Conchas chegando a pouco mais de 20 centímetros de comprimento, quando desenvolvidas[5], mas geralmente atingindo quase os 15 centímetros[8][12]; com formato bicônico no lado oposto ao de sua abertura (espiral tão alta quanto a volta corporal) e superfície em tons branco-acinzentados ou amarelados e mais raramente com manchas castanhas ou alaranjadas (uma forma de cor laranja puro raramente ocorre em Palau e nas Filipinas), de superfície externa esculpida com relevo de costelas em espiral e nodulosidades; dotada de 6 longas, pontudas e curvas projeções externas, similares a chifres, e um alongado canal sifonal, extremamente curvado em direção à sua abertura.[3][5][10][13]

Etimologia de crocata

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A etimologia de crocata provém do latim, significando "amarelo" ou "da cor do açafrão" e relacionado à sua coloração.[14] Outra denominação de táxon inválida, aurantia, dada por Jean-Baptiste de Lamarck[1], provinha de "laranja" e também estava relacionada à sua coloração.[15]

Habitat e hábitos

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Lambis crocata ocorre em águas rasas da zona nerítica, da linha da maré-baixa até os 3[3] a 10 metros[8], perto da costa e em habitats bentônicos com arrecifes e estruturas mortas de coral.[4][6][8][12]

Ligações externas

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Referências

  1. a b c d e f «Lambis crocata (Link, 1807)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 29 de setembro de 2020 
  2. a b «Lambis crocata (Link, 1807) distribution» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 29 de setembro de 2020 
  3. a b c d e f Abbott, R. Tucker (29 de setembro de 1961). «The genus Lambis in the Indo-Pacific» (em inglês). Indo-Pacific Mollusca, vol. 1, no. 3. pp. 157–158 
  4. a b c d ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 81. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  5. a b c «Lambis (Lambis) crocata» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 29 de setembro de 2020. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  6. a b c WYE, Kenneth R. (1989). The Mitchell Beazley Pocket Guide to Shells of the World (em inglês). London: Mitchell Beazley Publishers. p. 51. 192 páginas. ISBN 0-85533-738-9 
  7. «Lambis crocata (Link, 1807) Crocate Spider Shell» (em inglês). Atlas of Living Australia. 1 páginas. Consultado em 29 de setembro de 2020 
  8. a b c d e f CARPENTER, Kent E.; NIEM, Volker H. (1998). The Living Marine Resources of the Western Central Pacific (PDF). Volume 1: Seaweeds, corals, bivalves and gastropods (em inglês). Rome: Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO). p. 477. 686 páginas. ISSN 1020-4547. Arquivado do original (PDF) em 13 de dezembro de 2019 
  9. LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 142. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3 
  10. a b FERRARIO, Marco (1992). Guia del Coleccionista de Conchas (em espanhol). Barcelona, Espanha: Editorial de Vecchi. p. 77. 220 páginas. ISBN 84-315-1972-X 
  11. «Lambis pilsbryi Abbott, 1961» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 29 de setembro de 2020 
  12. a b «Lambis crocata (Link, 1807) orange spider conch» (em inglês). SeaLifeBase. 1 páginas. Consultado em 29 de setembro de 2020 
  13. Okinawa Nature Photography; Miller, Shawn M. (11 de outubro de 2013). «Lambis crocata (Link, 1807) Okinawa, Japan» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 29 de setembro de 2020 
  14. «Latin definition for: crocatus, crocata, crocatum» (em inglês). Latdict: Latin Dictionary and Grammar Resources (latin-dictionary.net). 1 páginas. Consultado em 29 de setembro de 2020 
  15. «aurantium». Glosbe. 1 páginas. Consultado em 29 de setembro de 2020 
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