Lapatinib Alerta sobre risco à saúde | |
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Nome IUPAC | N-[3-cloro-4-[(3-fluorofenil)metoxy]fenil]-6-[5-[(2-metilsulfoniletilamino)metil]-2-furil]quinazolin-4-amina |
Identificadores | |
Número CAS | |
PubChem | |
DrugBank | DB01259 |
ChemSpider | |
Código ATC | L01 |
SMILES |
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Propriedades | |
Fórmula química | C29H26ClFN4O4S |
Massa molar | 581.04 g mol-1 |
Farmacologia | |
Biodisponibilidade | Variable, increased with food |
Via(s) de administração | Oral |
Metabolismo | Hepático, citocromos CYP3A4 e CYP3A5; marginalmente via CYP2C19 and CYP2C8 |
Meia-vida biológica | 14,2 horas [carece de fontes] |
Ligação plasmática | >99% (albumina e ácidos glicoproteicos) |
Excreção | Predominantemente renal (metabólitos do P-450) |
Classificação legal | Prescription Only (S4) (AU)
℞-only (US) |
Riscos na gravidez e lactação |
D |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
O lapatinib, lapatinibe ou ditosilato de lapatinibe (nome comercial: Tykerb) é um inibidor potente e reversível do ErbB1 e ErbB2, que são membros de um receptor da família das tirosinas - quinases, composto de quatro grupos relacionados proximamente (ErbB1 a ErbB4). Foi aprovado no Brasil para tratamento de câncer de mama em outubro de 2009.[1][2]
A superexpressão do ErbB1 e ErbB2 foi reportado em vários tumores humanos e são associados a um prognóstico pouco animador e sobrevida reduzida. Ainda, a estimulação destes receptores é associado com a proliferação celular, vários processos envolvidos na progressão do tumor, invasão e metástase.
O lapatinib é uma pequena molécula, aprovada[3] recentemente (13 de março de 2007) para comercialização pelo FDA, que tem como alvo os receptores ErbB1 e ErbB2. É utilizado na terapia concomitante com a capecitabina para pacientes com cânceres de mama ou cólon, avançado e metastizado, cujo tumor progrediu após tratamento com trastuzumab (Herceptin®). O tratamento concomitante com a capecitabina aumentou significativamente[4] (51%) o tempo médio de (re)evolução do tumor, em relação ao tratamento isolado com capecitabina.
No tratamento de cânceres de mama ou cólon, avançado e metastizado, cujo tumor progrediu após tratamento com trastuzumab (Herceptin®).
De acordo com a tabela expressa na bula[5] e em estudo Fase III,[4] os efeitos colaterais mais reportados foram diarréia, a síndrome mão-pé, náusea, vômito, fatiga e rash (distinto da síndrome mão-pé).
Este medicamento ativa-se através do metabolismo do citocromo P-450. Portanto, no tratamento é proibida a utilização de inibidores do P-450.