O gênero Lepanthopsis foi proposto por Ames em Botanical Museum Leaflets I 9: 3, 7, em 1933, quando elevou à categoria de gênero esta seção de Pleurothallis originalmente proposta por Cogniaux.
Espécie tipo: Lepanthopsis floripecten (Rchb.f.) Ames, (1933).
Habitam florestas quentes úmidas e sombrias, a grande maioria endêmica do Caribe, poucas espécies disseminadas pela América Latina, apenas três referidas para o Brasil, Lepanthopsis densiflora, Lepanthopsis floripecten e Lepanthopsis pulchella.
O gênero Lepanthopsis é formado por cerca de quarenta pequenas espécies em regra epífitas, de crescimento cespitoso, raro prolíferas ou escandentes, algumas muito parecidas entre si e de difícil identificação.
A grande maioria das espécies pode ser reconhecida por seus delicadíssimos caules alongados recobertos por longas bainhas de extremidade lepantiforme, ou seja no final alargadas em forma de corneta. Sua folhas são pequenas e delicadas, de elípticas até bastante estreitadas, atenuadas para a base. A inflorescência é apical, racemosa e multiflora, raro solitária.
As espécies brasileiras apresentam inflorescência com muitas flores minúsculas paralelas, bastante juntas, dispostas em duas carreiras mais ou menos voltadas para o mesmo lado. As pétalas são quase orbiculares, ou ovaladas e levemente acuminadas, muito menores que as sépalas, estas lanceoladas e acuminadas, as laterais concrescidas pelo menos até a metade, com todos os segmentos bem explanados. O labelo é carnoso, em regra inteiro e largo. A coluna é curta com antera freqüentemente apical e duas polínias.
Em 2005, Luer propôs o gênero Expedicula, ao qual submeteu duas espécies antes classificadas como Lepanthopsis, a Expedicula apoda (Garay & Dunst.) Luer e a Expedicula dewildei (Luer & R.Escobar) Luer.