Luigi Lanzi | |
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Luigi Lanzi, ca. 1880
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Nascimento | 14 de junho de 1732 Treia |
Morte | 30 de março de 1810 (77 anos) Florença |
Nacionalidade | italiano |
Campo(s) | História da arte, filologia, arqueologia |
Luigi Lanzi (Treia, 14 de junho de 1732 — Florença, 30 de março de 1810) foi um historiador da arte, filólogo e arqueólogo italiano. Após seu falecimento foi sepultado na Basílica de Santa Cruz em Florença ao lado de Michelangelo.
Nascido em Treia, foi educado para ser padre e ingressou na ordem dos Jesuítas, residindo em Roma. Em 1773 foi indicado curador das galerias de arte de Florença, e presidente da Accademia della Crusca. Em seguida estudou a pintura italiana e a civilização etrusca, o que resultou nos livros Storia Pittorica dell'Italia (1792 - 1796), Saggio di lingua Etrusca (1789, acompanhado de um apêndice sobre escultura), e Saggio delle lingue d'Italia (1806). Foi o pioneiro na identificação da origem grega da arte etrusca. No terreno da filologia estabeleceu as ligações da língua etrusca com a língua de povos vizinhos, os romanos, úmbrios, oscos e gregos.[1][2][3][4]
Entre outros trabalhos seus estão uma edição d' Os Trabalhos e os Dias de Hesíodo, com valiosos comentários e uma tradução em terza rima, iniciado em 1785 e terminado em 1808. Sua carreira encerra com a coletânea Opere sacre, uma série de tratados sobre temas espirituais. Foi enterrado na Basílica de Santa Croce em Florença ao lado de Michelangelo.[1][2][3][4]