Maria-chuteira é o estereótipo relacionado às mulheres que são notórias por manterem relacionamentos amorosos com jogadores de futebol.[1]
Inúmeras são as referências desse estereótipo no universo do futebol e das artes. Há muito a revista esportiva "LanceA+" possuía uma coluna abordando as chamadas "marias-chuteiras"[2] e além dela, a Rádio Globo mantinha uma personagem durante suas transmissões esportivas.[3] No âmbito das artes, elas passam pela música, televisão e pelo cinema. Na esfera musical, por exemplo, as maria-chuteiras viraram título de uma canção do grupo Velhas Virgens lançada no álbum "Com a Cabeça no Lugar", de 2003.[4]
Já na televisão, a referência pode ser retirada do exterior. O seriado The Game traz exatamente como foco as peripécias de maria-chuteiras a fim de conseguirem relacionamentos com jogadores famosos[5] bem como o seriado análogo da Argentina intitulado "Botineras". No Brasil, a atriz e apresentadora Maria Paula do Casseta e Planeta, interpretava uma personagem chamada "Maria Chuteira".[6] Além dela, Deborah Secco também interpretou uma "maria-chuteira", desta vez chamada Marina, em 1999, na novela Suave Veneno.[7]
No cinema, por sua vez, as referências às marias-chuteiras podem ser encontradas no filme Praia, Sol e Sexo, da Sexxxy, estrelado por Vivi Ronaldinha, que foi vetado por Ronaldo Fenômeno por conta da utilização de um sósia. O filme foi posteriormente lançado mas de acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, sem o "enredo maria-chuteira".[8]
Rotular alguém como maria-chuteira é certamente algo bastante arbitrário, mas um dos mais importantes jornais esportivos da Espanha, o Diario Sport, publicou no ano de 2008 o resultado de uma eleição que reuniu mais 85 mil votos, que almejavam eleger as mais belas botineras,[9] como são chamadas as maria-chuteiras na Espanha. Já na França, o mesmo foi feito em 2009 pela revista francesa Les Dessousdusport,[10] cuja lista incluía: