Maria do Carmo Alves | |
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Foto oficial como Senadora | |
Senadora de Sergipe | |
Período | 1 de fevereiro de 1999 até 1 de fevereiro de 2023 [a] |
41.ª, 43.ª e 45.ª Primeira-dama de Sergipe | |
Período | 1 de janeiro de 2003 até 1 de janeiro de 2007 |
Governador | João Alves Filho |
Antecessor(a) | Leonor Franco |
Sucessor(a) | Eliane Aquino |
Período | 15 de março de 1991 até 1 de janeiro de 1995 |
Antecessor(a) | Ana Luiza Dortas Valadares |
Sucessor(a) | Leonor Franco |
Período | 15 de março de 1983 até 15 de março de 1987 |
Antecessor(a) | Maria Agda Andrade Queiroz |
Sucessor(a) | Ana Luiza Dortas Valadares |
Secretária da Família e Assistência Social de Aracaju | |
Período | 12 de novembro de 2015 até 5 de maio de 2016 |
Prefeito | João Alves Filho |
Período | 5 de outubro de 2016 até 31 de dezembro de 2016 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 23 de agosto de 1941 Cedro de São João, SE |
Morte | 31 de agosto de 2024 (83 anos) Aracaju, SE |
Marido | João Alves Filho (1966–2020) |
Partido | PDS (1980-1985) PFL (1985-2007) DEM (2007-2022) UNIÃO (2022) PP (2022-2024) |
Profissão | advogada empresária |
Maria do Carmo do Nascimento Alves (Cedro de São João, 23 de agosto de 1941 – Aracaju, 31 de agosto de 2024) foi uma advogada e política brasileira, filiada ao Progressistas[1] (PP). Era viúva do ex-prefeito de Aracaju e ex-governador de Sergipe João Alves Filho, tendo sido primeira-dama da capital por suas vezes entre 1975 e 1979 e 2013 e 2017, e primeira-dama do estado entre 1983 e 1987, 1991 e 1995 e 2003 e 2007. Foi senadora por Sergipe durante três mandatos consecutivos de 1999 a 2023.
Em 2022 decidiu não disputar uma nova candidatura, deixando o Senado após 24 anos.
Advogada formada pela Universidade Federal de Sergipe, casou-se com João Alves Filho, que se tornaria governador de Sergipe. Tiveram três filhos: Ana Maria, João Alves Neto e Maria Cristina. Administrou os negócios da família (do ramo imobiliário).
Em 1996, filiada ao Partido da Frente Liberal (PFL), obteve o terceiro lugar na disputa pela prefeitura de Aracaju, em sua primeira disputa eleitoral. Na eleição seguinte, 1998, elegeu-se senadora da República por Sergipe.
Reelegeu-se nas eleições em 2006, seguindo um processo de irregularidade eleitoral que até hoje em tramita no Supremo Tribunal Federal. Licenciou-se do mandato por motivo de saúde em março de 2008, assumindo seu primeiro-suplente, Virginio de Carvalho. Retornou no início de 2009, e após João Alves Filho se eleger prefeito de Aracaju, resolveu licenciar-se para assumir a pasta municipal de assistência social.
Conforme seu marido, o político João Alves Filho assumia cargos no executivo como Governador e Prefeito da cidade de Aracaju, Maria do Carmo revezava funções atuando no senado e nas Secretarias de Assistência Social junto a comunidades carentes, realizando periódicas distribuições de alimentos e cestas-básicas em comunidades carentes, bem como a viabilização de exames preventivos de câncer cervical em mulheres. Deste modo, o portfólio eleitoral dela sempre é a ajuda pontual a famílias carentes.
Em 2014, foi eleita para o seu terceiro mandato como senadora, derrotando o deputado Rogério Carvalho (PT). Desta forma, entrou para a história da política brasileira como a primeira e única mulher a ser eleita para três mandatos no Senado Federal. Anteriormente, somente Marluce Pinto (PSDB-RR), Marina Silva (REDE-AC), Lúcia Vânia (PSB-GO), Kátia Abreu (à época PMDB-TO) e a própria Maria do Carmo haviam exercido dois mandatos na câmara alta do legislativo brasileiro.
Em novembro de 2015, licenciou-se do mandato de Senadora da República, para assumir a Secretaria de Família e Assistência Social de Aracaju. Em seu lugar o primeiro suplente, Ricardo Franco (DEM), assume a cadeira no Senado. [2]
Em 6 de maio de 2016, deixou a secretaria, para votar a favor da abertura do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff, e se licenciou. Voltou em definitivo ao exercício de senadora, em agosto de 2016. [3] Deixa o cargo novamente para reassumir a pasta em Aracaju.
Tornou-se conhecida pela criação do PLS 116/2017 que prevê a demissão de servidor público por insuficiência de desempenho, o que gerou comentários negativos, por parte da mídia, em relação à sua atuação no Senado Federal do Brasil. Maria do Carmo foi classificada pela Veja como "a senadora desconhecidíssima",[4] além de não ter participado de 60% das votações de janeiro a outubro de 2017.[5]
Em outubro de 2017 votou a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves derrubando decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.[6][7]
Na noite [8] de sábado, [9] dia 31 de agosto de 2024 na cidade de Aracaju Maria do Carmo faleceu aos 83 anos, ela estava internada para tratamento de um câncer [10] no pâncreas com metástases hepáticas no Hospital São Lucas.[11],o corpo foi sepultado dia 01 de setembro no Cemitério Colina da Saudade em Aracaju. [12]