O marxismo clássico refere-se às teorias econômicas e sociológicas expostas por Karl Marx e Friedrich Engels, em contraste com os desenvolvimentos posteriores no marxismo.
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Marx afirma que as sociedades humanas progridem através da luta de classes: um conflito entre a classe burguesa que controla a produção e um proletariado que fornece a mão de obra para a produção. Para ele, esse processo é "a ditadura da burguesia", executada pelas classes ricas para seu próprio benefício. Marx previu que, assim como os sistemas socioeconômicos anteriores, o capitalismo produziria tensões internas que conduziriam à sua auto-destruição e substituição por um novo sistema: o socialismo. Ele argumentou que uma sociedade socialista seria governada pela classe trabalhadora a qual ele chamou de "ditadura do proletariado", o "estado dos trabalhadores" ou "democracia dos trabalhadores".[1][2] Marx acreditava que o socialismo viria a dar origem a uma apátrida, uma sociedade sem classes chamada de comunismo. Junto com a crença na inevitabilidade do socialismo e do comunismo, Marx lutou ativamente para a implementação do socialismo, argumentando que, primeiro, os teóricos sociais e pessoas economicamente carentes devem realizar uma ação revolucionária organizada para derrubar o capitalismo e trazer a mudança sócio-econômica.[3]
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Engels foi companheiro de Karl Marx, escreveu livros de profunda análise social. Entre dezembro de 1847 e janeiro de 1848, junto com Marx, escreve o Manifesto do Partido Comunista, onde faz uma breve apresentação de uma nova concepção de história, afirmando que[4] "A história da humanidade é a história da luta de classes". Engels escreveu algumas das obras mais importantes para o desenvolvimento do marxismo, como Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã, Do socialismo utópico ao científico e A origem da família, da propriedade privada e do Estado.[5] [6]
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