Melongena bispinosa | |
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Classificação científica | |
Nome binomial | |
Melongena bispinosa (Philippi, 1844)[1] | |
Distribuição geográfica | |
A espécie M. bispinosa (Philippi, 1844)[1] é encontrada no golfo do México e mar do Caribe, na península de Iucatã (em verde, no mapa).[2][3]
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Sinónimos | |
Melongena corona var. bispinosa Philippi, 1844[3] Melongena corona f. bispinosa Philippi, 1844[4] |
Melongena bispinosa (nomeada, em inglêsː crown conch; com "crown conch", na tradução para o português, significando "concha coroada"; em castelhanoː caracol negro, moloncito ou chivita)[5][6] é uma espécie de molusco gastrópode marinho costeiro-estuarino, predador ou detritívoro, pertencente à família Melongenidae, na subclasse Caenogastropoda e ordem Neogastropoda. Foi classificada por Rodolfo Amando Philippi em 1844. Habita áreas de variação de salinidade, como lodaçais entre marés e manguezais, ambiente próximo à foz de rios, no oeste do oceano Atlântico; do golfo do México ao mar do Caribe, na península de Iucatã. Em sua região de distribuição geográfica o animal é utilizado para a alimentação humana.[1][2][3][6]
Sua concha é piriforme de, no máximo, 11 centímetros de comprimento, com espiral moderadamente alta e protoconcha pequena e arredondada. Sua característica mais marcante é a presença de uma superfície estriada com uma série de projeções espiniformes, mais ou menos altas, nas extremidades de suas voltas finais; acompanhadas de outra sequência de projeções espiniformes na metade final de sua volta corporal (daí vindo a denominação bispinosa; significando "duplamente espinhosa"). Abertura dotada de lábio externo fino e interior esmaltado, dotada de grande opérculo córneo e oval, em forma de unha e com anéis concêntricos. O canal sifonal é curto e a columela sem pregas. Sua coloração vai do branco ao grisáceo, raramente com faixas pardas de tonalidades pouco intensas. Embora raros, espécimes com espiral sinistrogira podem ser encontrados.[3][4][7][8][9][10]
Melongena bispinosa habita a zona entremarés, em águas tropicais do oeste do oceano Atlântico; do golfo do México ao mar do Caribe, na península de Iucatã[2][3]; em áreas de variação de salinidade, como lodaçais entre marés e manguezais, ambiente próximo à foz de rios.[6]