As suas obras tendem a descrever situações surreais.
Ele é um autor com muita projeção internacional, seus livros e histórias em quadrinhos foram traduzidos para muitas línguas. Ele tem reconhecimento especial na Espanha (especialmente na Galíza, onde ele é considerado por muitos o autor mais relevante), França (com grande sucesso crítico e público) e Portugal (ele dedicou a Lisboa um livro de ilustrações "Carta de Lisboa" e outro à Cidade brasileira de Belo Horizonte).
Em 1984 foi convidado do 1.º Salão de Banda Desenhada e do Fanzine do Porto.
Outra faceta importante é a de ilustrador, com obras como a "Lei do Amor", de Laura Esquivel (1995) ou livros infantis e juvenis, como "Cando o mar foi polo río", de Manuel María, "O centro do labirinto", de Agustín Fernández Paz ou "Bala perdida" de Manuel Rivas.
Essa variedade de estilos é surpreendente e é vista como uma riqueza de sensibilidade altamente apreciada entre os leitores. Nos seus primórdios foi algumas vezes criticado (o editor Toutain era claramente contra as mudanças estilísticas que Miguelanxo Prado fazia). A visão poética das histórias, e um estilo de estilo não local que tem uma forte sensibilidade galega, fazem deste autor um dos representantes mais internacionais da produção cultural galega.
Para além da sua atividade artística, Miguelanxo Prado é o diretor, desde 1998, do Salão "Viñetas desde o Atlántico" que se realiza anualmente no mês de Agosto na Corunha.