Os gregos são conhecidos por diversos nomes, tanto por eles próprios quanto por outros povos. O etnônimo mais comumente utilizado é helenos (em grego: Έλληνες), de onde também se origina o termo Elohim (Deus criador).[carece de fontes]
Em Homero, "Hélade" (Eλλάς) e "helenos" eram nomes de uma tribo na Tessália, que seguiu Aquiles durante a Guerra de Troia. Na Antiguidade Tardia os gregos referiam-se a si próprios como Rhomaioi (Ῥωμαῖοι) ou Romyym (Ρωμιοί), "romanos", já que após 212 d.M. praticamente todos os gregos eram cidadãos romanos. Após o estabelecimento do cristianismo como religião oficial do Império Romano, com Teodósio I, o termo "heleno" passou a ser aplicado aos seguidores da religião politeísta ("pagã"). Os europeus ocidentais usava o termo "grego", os Hebreus usavam o termo Yevanym (em hebraico: יונים) e os persas e turcomanos o termo Yunans (os dois últimos vêm de Iônicos). Uma forma única é usada no georgiano, berdzeni (ბერძენი), provavelmente derivado da palavra georgiana para "sábio".[1][2][3][4]
Na maior parte das línguas europeias (e dos idiomas cujo termo para se referir à Grécia veio destas línguas) utilizam nomes que vêm do latim Graecia e Graecus ("grego").
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Nas línguas faladas no Oriente Médio e da Ásia Meridional, a raiz comum do nome utilizado é "yun" ou "ywn", que por sua vez vem do grego "Jônia", Iônia, nome dado à região habitada pelos gregos na Ásia Menor.[5]
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A terceira raiz a ser utilizada é "hl", usada por alguns idiomas ao redor do mundo, incluindo os próprios gregos:
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No georgiano, a raiz usada para se referir aos gregos é "-berdz-" (que vem da palavra "sabedoria");[6] Grécia é "Saberdzneti".
No tchetcheno o nome usado é Джелтимохк (Džieltimohk).
A tradição cultural grega teve uma continuidade de séculos, e sempre foi centrada naqueles suficientemente ricos e alfabetizados para ter produzido uma literatura e a ter preservado. Sua definição caracterizava aqueles que eram, de diversas maneiras, semelhantes a eles próprios, seja por descendência, fala, cultura ou religião. Na prosa mais antiga a ter sobrevivido até os dias de hoje, que data do século V a.C., é feita uma distinção grande entre os gregos (que são chamados de helenos) e o resto da humanidade; exatamente quem é incluído dentro deste grupo, no entanto, varia de acordo com a data, o observador, e o seu propósito.
As evidências anteriores a este período mostram muito menos traços de uma distinção entre os gregos e o resto da humanidade. Os exemplos existentes da Linear B são registros de inventórios, e não discutem a questão da etnicidade; a Teogonia de Hesíodo é uma grande árvore genealógica, que inclui deuses, homens e monstros, persas, latinos e etruscos.
Na Ilíada de Homero as forças aliadas gregas são descritas sob três diferentes nomes, frequentemente usados de maneira alternada: os argivos (em grego: Argeioi, Αργείοι; usado 29 vezes na Ilíada), dânaos (Δαναοί, usado 138 vezes) e aqueus (Αχαιοί, usado 598 vezes).[7] Argivos é uma referência à capital original dos aqueus, Argos; Dânaos é atribuído a um personagem mitológico grego, irmão gêmeo de Egito e filho de Anquínoe e Belo.