[1] Oligoryzomys flavescens | |||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [2] | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Oligoryzomys flavescens (Waterhouse, 1837) |
Oligoryzomys flavescens, também conhecido coma rato-do-arroz, camundongo-do-mato, é uma espécie de roedor da família Cricetidae.[3][4][5] Pode ser encontrada na Argentina, Paraguai, Brasil e Uruguai.[2] É um roedor de porte pequeno.[5]
Seu pelo dorsal consiste em castanho-alaranjados brilhantes misturados com pelos negros, enquanto os pelos dos flancos são todos laranja e as partes inferiores são cinza-amareladas. O limite entre as partes superiores e inferiores é indistinto, graduando de uma cor para a outra.[2]
O comprimento médio da cabeça e do corpo é de 87 mm (3,43 in) e a média das caudas é de 110 mm (4,33 in). As características do crânio que distinguem esta espécie incluem o forame incisivo longo (aberturas no palato duro) que geralmente atinge o primeiro molar e a fossa mesopterigóide curta (uma depressão atrás da extremidade do palato), que não se estende até o terceiro molar.[2]
A espécie é uma ótima saltadora, sendo muito ágil. Não é facilmente observada no ambiente natural, já que costuma se esconder entre os galhos e folhas secas. Consome principalmente pequenos invertebrados, sendo um dos mais granívoros dentre os ratos-do-arroz. Pesam entre 18-52 g,[3] mas outra fonte indica que pesa entre 15 a 21 g.[5]
O. flavescens é nativo da América do Sul. Ocorre no leste do Brasil, Uruguai, leste do Paraguai e norte e centro da Argentina. Pode ser encontrada em uma variedade de habitats, geralmente perto da água, desde o nível do mar até cerca de 1 800 m (5 900 pé). Isso inclui pampas, matagais, florestas primárias e secundárias, pântanos, terras agrícolas e matas de galeria no cerrado.[2][6]
O. flavescens é o principal hospedeiro reservatório de certos hantavírus,[7] como os vírus Lechiguanas e Hu 39694, que são inofensivos para roedores, mas causam doenças em humanos.[8]
Em 2016, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) considerou uma "espécie pouco preocupante". A IUCN aferiu tal classificação diante de sua ampla distribuição, grande população presumida, ocorrência em várias áreas protegidas, tolerância a algum grau de modificação do habitat e por ser improvável que sua população esteja diminuindo de modo acelerado o suficiente para que seja classificada a um estado de maior preocupação.[2]