Tipo | 501(c)(3) |
Fundação | 1991 (34 anos) |
Propósito | ajudar jovens da Palestina e do Oriente Médio |
Fundador(a) | Steve Sosebee |
Pessoas importantes | Steve Sosebee (fundador e presidente) Khaled Abughazaleh, BDS, DMD (presidente)[1] Ashraf Abu-Issa (vice-presidente)[2] |
Área de influência | Oriente Médio |
Sítio oficial | www |
Palestine Children's Relief Fund (PCRF; em português: Fundo de Ajuda às Crianças da Palestina) é uma organização não governamental criada em 1991 por, de acordo com seu site, "pessoas nos Estados Unidos preocupadas em lidar com a crise médica e humanitária enfrentada pelos jovens palestinos no Oriente Médio".[3] O principal objetivo do PCRF é fornecer nos Estados Unidos e na Europa atendimento médico gratuito para crianças que não podem ser tratadas adequadamente no Oriente Médio.[3] Desde 1991, dezenas de milhares de jovens receberam tratamento médico através do PCRF.[4]
O PCRF foi fundado por Steve Sosebee, que atualmente atua como presidente da organização.[5]
O Palestine Children's Relief Fund envia equipamentos médicos, suprimentos e profissionais de saúde estadunidenses para a região, a fim de tratar casos difíceis e treinar cirurgiões palestinos. Várias crianças feridas ou doentes estão sendo tratadas gratuitamente nos EUA. O PCRF conta com voluntários em todo os Estados Unidos que atuam como doadores e como famílias de acolhimento. A organização também ajuda crianças de outras nações do Oriente Médio com base na necessidade médica. O PCRF construiu dois departamentos de câncer pediátrico na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.[4] Além dos cuidados médicos físicos, o PCRF opera um programa de saúde mental em Gaza.[carece de fontes]
O Palestine Children's Relief Fund foi criado em 1991.[3] Foi fundado por Steve Sosebee, um ex-jornalista que, durante uma missão em Hebrom, trouxe crianças palestinas necessitadas para Akron, Ohio, para receberem atendimento médico gratuito.[5] Mais tarde, Sosebee conheceu Huda al Masry, uma assistente social palestina da YMCA em Jerusalém.[5] Sosebee e al Masry se casaram em 1993 e tiveram duas filhas.[5]
Em 2004, a Fundação Terra Santa — um grupo que foi encerrado pelo governo dos Estados Unidos por ser suspeito de direcionar doações para organizações terroristas — tentou fazer uma doação de 50 mil dólares ao PCRF.[6] Steve Sosebee, presidente do PCRF, afirmou na época que, se o PCRF recebesse a doação, o dinheiro seria utilizado para financiar seus serviços de ajuda humanitária.[6] Nesse mesmo ano, o filme televisivo Homeland Security, da NBC, apresentou uma cena em que um investigador se refere ao PCRF como uma organização terrorista e "uma fachada da Jihad Islâmica".[6] Como resultado, Sosebee recebeu inúmeras ligações e e-mails perguntando sobre como o PCRF usa seus fundos.[6]
Em 2006, o PCRF, em cooperação com o British Arts Council, produziu o documentário de 22 minutos Open Heart. Dirigido por Claire Fowler, o filme conta a história de Jamal, um menino de nove meses com uma doença cardíaca congênita, e os esforços de sua família, de um cirurgião britânico e do PCRF para fornecer tratamento a ele.[7]
Em 2009, al Masry faleceu devido a um câncer, e Sosebee mudou-se para a Palestina com suas filhas.[8] Lá, o PCRF construiu o primeiro departamento público de oncologia pediátrica em Belém e o nomeou em homenagem a al Masry.[8] Em 2016, Sosebee casou-se com a oncologista pediátrica Dra. Zeena Salman.[8] Em fevereiro de 2019, o PCRF construiu um segundo departamento de oncologia, desta vez na Faixa de Gaza.[carece de fontes]
Durante o conflito israelo-palestino de 2021, streamers e outros criadores de conteúdo online em plataformas como Twitch e YouTube realizaram arrecadações de fundos em apoio ao PCRF, mais notavelmente Vaush, que arrecadou 292 mil dólares.[9][10] Em 17 de maio de 2021, ataques aéreos israelenses danificaram os escritórios do PCRF na Cidade de Gaza.[11]
Em setembro de 2009, o PCRF recebeu uma classificação de quatro estrelas do Charity Navigator, um avaliador independente da gestão financeira de organizações de caridade.[12] Também recebeu o apoio do senador dos Estados Unidos, Paul Sarbanes,[13] do ex-congressista estadunidense Albert Wynn e do ator e humanitário Richard Gere.[14][15]
Em outubro de 2006, o ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, divulgou um vídeo de apoio à organização.[14][16]