Papilio agestor | |||||||||||||||||||
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P. agestor fotografado em vista inferior, em Taiwan.
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Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||
Papilio agestor Gray, 1831[1] | |||||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||||
O habitat da espécie P. agestor se situa entre a região do subcontinente indiano (em verde claro) e o Extremo Oriente tropical e subtropical (em verde escuro),[1] incluindo a ilha de Taiwan.[2]
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Sinónimos | |||||||||||||||||||
Chilasa agestor (Gray, 1831) Papilio govindra Moore, 1864[1] Papilio (Chilasa) agestor[2][5] |
Papilio agestor (popularmente conhecida, em inglês, tawny mime) é uma borboleta da família Papilionidae e subfamília Papilioninae, encontrada na região indo-malaia e uma parte do Extremo Oriente; amplamente distribuída do Nepal ao Butão, Bangladesh, nordeste da Índia, Paquistão, Mianmar, Tailândia, Malásia peninsular, Laos e Vietnã até partes do Tibete e China ocidental[1][6][7] e na ilha de Taiwan,[2] em altitudes entre 300 e quase 3000 metros.[3] Foi classificada por John Edward Gray, em 1831, na obra The Zoological Miscellany, com a sua localidade-tipo erroneamente descrita como "Sumatra". Suas lagartas se alimentam de plantas dos gêneros Cinnamomum e Persea (família Lauraceae).[1][8]
Papilio agestor possui, visto por cima, asas anteriores com envergadura máxima de 10 a 12 centímetros,[6] caracterizadas por ser dotadas de escamas alares de coloração enegrecida com áreas mais claras enquanto suas asas posteriores são avermelhadas.[7][9] Por baixo as suas asas apresentam tons avermelhados a castanho-avermelhados também na face inferior das asas anteriores. O seu corpo possui coloração negra com diversas áreas brancas.[2][10]
Esta borboleta é encontrada em florestas tropicais e subtropicais úmidas e florestas decíduas em elevações. Machos comumente absorvem umidade mineralizada do solo, às vezes sendo encontrados sozinhos e mais frequentemente em agregações mistas[8] e voando lentamente ao sol em clareiras de florestas, entre 3 a 4 metros acima do solo; sendo conhecidos por patrulhar uma área e responder agressivamente para borboletas e outros insetos que passem por longos períodos em um mesmo local. Eles não visitam flores.[5]
Ambos os sexos da borboleta Papilio agestor são conhecidos, em sua área de ocorrência, por serem insetos miméticos de uma borboleta da família dos ninfalídeos (Nymphalidae), a Parantica sita (Kollar, [1844]), que pertence à mesma subfamília da borboleta-monarca (Danainae), tal relação de mimetismo sendo do tipo batesiano pois P. agestor não possui o alto grau de toxicidade que a Parantica sita possui devido ao alimento de suas larvas (como Asclepias curassavica).[3][4][11][12] Embora pareçam muito semelhantes, há pequenas diferenças e é muito fácil diferenciá-las, especialmente porque P. agestor é maior em sua envergadura.[7]
O naturalista britânico Alfred Russel Wallace, em texto lido em 17 de março de 1864: On the phenomena of variation and geographical distribution as illustrated by the Papilionidae of the Malayan region, cita esse mimetismo de Papilio agestor na seguinte passagem:[13]
Danais Tytia (sic) sendo outra denominação para a borboleta Parantica sita.[12]
Esta espécie nunca é comum, mas não é citada como ameaçada na maior parte de sua área de distribuição, sendo extremamente local e apenas sendo considerada vulnerável na península da Malásia.[5][7]
Seis subespécies são reconhecidasː[1][6] Uma sétima subespécieː Papilio agestor teruyoae (Shinkai, 1996), do norte do Vietnã, é incerta pelo pequeno número de espécimes examinados, necessitando maior estudo taxonômico.[1][14]
烏來鄉, Taiwan Province, 臺灣
This taxon is considered to be intermediate between the nominotypical subspecies and ssp. kuangtungensis. The population appears to be rather variable and has unstable markings. It might be included in the nominotypical subspecies or ssp. kuangtungensis, however due to the small number of the examined specimens, I tentatively treat it as ssp. teruyoae. Further taxonomic study is needed.