Partido Republicano Mineiro | |
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Líder | Afonso Pena Venceslau Brás Delfim Moreira Arthur Bernardes |
Fundação | 4 de junho de 1888 |
Dissolução | 2 de dezembro de 1937 |
Sede | Belo Horizonte |
Ideologia | Republicanismo Agrarianismo Política do Café com Leite Conservadorismo Federalismo Nacionalismo brasileiro |
Espectro político | Direita |
Antecessor | Partido Conservador (membros mineiros) |
Sucessor | Partido Republicano (membros mineiros) |
Afiliação nacional | Aliança Liberal (1929-1930) União Democrática Brasileira (1937) |
Política do Brasil Partidos políticos Eleições |
Partido Republicano Mineiro (PRM) foi um partido político brasileiro criado em 4 de junho de 1888 com o objetivo de representar os ideais republicanos e conservadores da elite agrária do estado de Minas Gerais. Com a queda da monarquia, passou a abrigar um grande contingente do antigo Partido Conservador; e sendo o principal partido do maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais, fez frente ao Partido Republicano Paulista (PRP), nas eleições e na alternância do poder, por meio da política do café com leite.[1] Como programa, emulava em muitos aspectos o extinto Partido Conservador, com um toque distintamente nacionalista.
Foi controlado inicialmente na República Velha por políticos do sul de Minas até que Artur Bernardes deslocou o comando do PRM para a Zona da Mata Mineira. Sua comissão executiva, a "tarasca", era muito poderosa e tomava as principais decisões.
Como todos os partidos políticos, o PRM foi extinto com o advento do Estado Novo. Após a ditadura varguista, Artur Bernardes veio a fundar o Partido Republicano (PR), agremiando parte do antigo núcleo duro do PRM, com uma agenda nacionalista e desenvolvimentista. Extinto pelo AI-2 em 1965, o PR veio a gestar parte expressiva da política nacionalista e conservadora brasileira, a qual encontra atualmente expressão numa grande gama de partidos.