Começou os seus estudos de filosofia e de história da arte em 1885. Em 1887 trabalhou como poeta em Berlim e tentou inventar máquinas de moto-contínuo. Em 1892 foi um dos cofundadores da Verlag deutscher Phantasten (Editores alemães de Fantasia). Nesse momento encontrava-se em dificuldades financeiras. Após escrever em diferentes publicações escreveu o seu primeiro romance, Die große Revolution (A Grande Revolução), que foi publicado pela Insel-Verlag.
A sua obra mais conhecida é o ensaioArquitetura de cristal (Glasarchitektur, 1914), que influiu na arquitetura expressionista. Nessa obra atacou o funcionalismo pela sua falta de sentido artístico e defendeu a substituição do tijolo pelo cristal. A sua teoria foi posta em prática por Bruno Taut no Pavilhão de Cristal da Exposição da Deutscher Werkbund de Colônia de 1914.
Timothy Benson al.: Expressionist Utopias . Berkeley, University of California Press, 2001. ISBN 0-520-23003-5
Mechthild Rausch : Von Danzig ins Weltall. Paul Scheerbarts Anfangsjahre (1863 - 1895). München: Ed. Text und Kritik 1997. ISBN 3-88377-549-5
Uli Kohnle: Paul Scheerbart. Eine Bibliographie. Bellheim: Edition Phantasia 1994. ISBN 3-924959-92-7
Paul Kaltefleiter, Berni Lörwald und Michael M. Schardt (Hrsg.): Über Paul Scheerbart. 100 Jahre Scheerbart-Rezeption. 3 Bände. Paderborn: Igel-Verlag 1998. ISBN 3-927104-23-X (Band 1); ISBN 3-927104-88-4 (Band 2); ISBN 3-89621-055-6 (Band 3).
Paul Scheerbart Ingo Kühl Glasarchitektur, Textos Paul Scheerbart (1914) e Curt Grützmacher (editor), com 48 serigrafias de Ingo Kühl, 1988. ISBN 978-3-924993-52-8[1]