Principado de Trinidad | |||||
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Mapa de Trinidad do livro The Cruise of the Alerte. | |||||
Continente | América do Sul | ||||
Capital | Não especificada | ||||
Língua oficial | Inglês, francês, português | ||||
Governo | Monarquia/ditadura militar | ||||
Príncipe | |||||
• 1893-1895 | James Harden-Hickey | ||||
História | |||||
• 1893 | Fundação | ||||
• 1895 | Dissolução |
O Principado de Trinidad foi declarado em 1893,[1] quando o norte-americano James Harden-Hickey reivindicou a ilha desabitada Trindade e Martim Vaz no Atlântico Sul e declarou-se como James I, Príncipe de Trinidad.[2][3] De acordo com os planos de James Harden-Hickey a ilha seria, depois de ser reconhecida como um país independente, tornar-se uma ditadura militar sob a sua liderança.[2] Ele desenhou selos postais, uma bandeira nacional e um brasão de armas; estabeleceu uma ordem de cavalaria, a "Cruz de Trinidad"; comprou uma escuna para transportar colonos; nomeou M. le Comte de la Boissière como Secretário de Estado e abriu um escritório consular na 217 West 36th Street, em Nova Iorque, e até emitiu títulos públicos para financiar a construção da infraestrutura na ilha.[4][5][6][7][8][9][10]
O nome original da ilha, Trindade, é sua variante no idioma português para "trindade". Trinidad é o cognato espanhol. Não está claro por que Harden-Hickley escolheu traduzir o nome do português para o espanhol, e não a língua inglesa. Mais cedo, a vizinha Ilha da Ascensão foi renomeada de seu nome original português Ascensão, quando passou a ser administrada pelos britânicos.[11]
Em julho de 1895, os britânicos tentaram tomar posse desta posição estratégica no Atlântico, baseando a sua reivindicação em 1700 na visita do astrônomo britânico Edmond Halley.[2] Os britânicos planejavam usar a ilha como uma estação de cabo telegráfico.[2] No entanto, os esforços diplomáticos brasileiros, juntamente com o apoio português, pressionaram um pedido bem sucedido para a soberania brasileira, com base na descoberta da ilha em 1502 pelos navegadores portugueses.[11]
A fim de demonstrar claramente a soberania sobre a ilha, agora parte do Estado do Espírito Santo, um marco foi construído em 24 de janeiro de 1897.
Hoje em dia, a presença brasileira é marcada por uma base permanente da Marinha do Brasil na ilha principal.[12]