Ruth Kligman | |
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Nascimento | 25 de janeiro de 1930 Newark |
Morte | 1 de março de 2010 (80 anos) Nova Iorque |
Sepultamento | Grove Street Hebrew Cemetery |
Cidadania | Estados Unidos |
Ocupação | pintora, escritora |
Movimento estético | expressionismo abstrato |
Página oficial | |
http://www.ruthkligman.com/ | |
Ruth Kligman (Newark, 25 de janeiro de 1930 - 1 de março de 2010) foi uma pintora abstrata estadunidense, mais comumente conhecida como a musa de vários importantes artistas americanos em meados do século 20 (Jackson Pollock, Willem de Kooning). Kligman contava que Red, Black & Silver, última obra de Pollock, fora um presente de amor do artista para si semanas antes do acidente de carro que o matou, em 1956. Kligman, que também estava no carro, foi a única sobrevivente. O apelido "death-car girl" (garota do carro da morte) fora dado a ela por Frank O'Hara e a assombrou pelo resto da vida. A obra foi a leilão em Nova York em 20 de setembro de 2012, tendo ficado em posse de Kligman até sua morte, em 2010.[1]
Ruth Kligman faleceu no Bronkx, no Calvary Hospital, com 80 anos, sem filhos. Ela residia em Manhattan.[2]
Nascida em Newark e filha de pais judeus, Kligman dava indícios de querer viver uma vida artística desde que havia lido a biografia de Beethoven, aos 7 anos. Ela mudou-se para Nova York quando ainda era jovem e começou a pintar profissionalmente em 1958, tendo estudado na Art Students League, na New School for Social Research e na New York University.
Aos 26 anos, trabalhava como assistente em uma pequena galeria, aonde conhecera Pollock (aos 44 anos), separado de sua esposa, Lee Krasner. O relacionamento, iniciado em 1956, durou alguns meses até que a morte do pintor, que estava batalhando com o alcoolismo.[3] Em 11 de agosto de 1956, Pollock bebeu o dia todo antes de acelerar e perder o controle do carro em que estavam viajando. Ele e Edith Metzger morreram no acidente. Kligman foi solta, mas sofreu sérios ferimentos.[4]
Kligman escrevera suas impressões sobre o artista "cansado, triste" e "seu corpo parecia não conseguir ficar de pé sozinho".[2]
Após a morte de Pollock, começou uma relação com de Kooning, com quem viajara para Cuba, Itália e França. Casou-se por sete anos com Carlos Sansegundo, pintor espanhol, e viveu brevemente em Ibiza, embora o centro de sua vida ainda fosse Nova York.