Sarah Schulman | |
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Nascimento | 28 de julho de 1958 (66 anos) New York City, Estados Unidos |
Residência | Estados Unidos |
Nacionalidade | norte-americana |
Prêmios | Kessler Award (2009) |
Instituições | City University of New York |
Campo(s) | Literatura |
Sarah Schulman (New York City, 28 de julho de 1958) é uma novelista, professora de Inglês, historiadora e escritora de peças teatrais norte-americana. Foi uma das primeiras cronistas a escrever sobre a epidemia da AIDS nos Estados Unidos. Em seus trabalhos, Schulman escreveu sobre AIDS, homossexualidades, lesbianidades e demais assuntos de interesse social. Sarah Schulman é abertamente lésbica[1] e tem atuado para a ampliação da produção de obras lésbicas e gays na literatura e cânone teatral norte-americano.[2] Em seu livro mais recente, indicado a vários prêmios, aborda a homofobia familiar e reflete sobre a " busca por reconhecimento", visando complexificar a violência que pessoas homossexuais e transexuais vivem no âmbito familiar.[3] Um excerto do livro foi publicado em português na Revista Bagoas.[4]
Sarah Schulman é autora de quatorze obras, dentre elas nove romances, quatro livros de não-ficção e uma peça. Possui apenas uma de suas obras traduzidas para o português, o livro "Boêmia dos Ratos (1997)", já esgotado pela editora.
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Ambientado na Nova York contemporânea, Boêmia dos Ratos é a história de uma mulher do Queens que trabalha como exterminadora de ratos para a Divisão de Controle de Epidemias do Departamento de Saúde. Através de um trio de amigos, a autora descreve de maneira devastadora como as pessoas 'gays' são abandonadas por suas famílias e a maneira extremamente criativa e corajosa como os homossexuais, mulheres e homens, vivem apesar dessa perda.[5] |
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Sarah Schulman é professora de Inglês na City University of New York, no campus College of Staten Island. Integra o Instituto de Humanidades da New York University.
Em 1987 Sarah Schulman se juntou ao movimento ACT UP,[6] e foi integrante ativa por cinco anos.