Simbolismo russo

Alexandre Benois, ilustração para The Bronze Horseman, de Alexandre Pushkin, 1904. A capital russa era frequentemente retratada pelos simbolistas como uma cidade deprimente e de pesadelo

O simbolismo russo foi um movimento intelectual e artístico predominante no final do século XIX e início do século XX, durante a Era de Prata russa. Surgiu separadamente do simbolismo europeu, enfatizando o misticismo e o estranhamento.

As principais influências no movimento não foram apenas escritores ocidentais[1] como Brix Anthony Pace, Paul Verlaine, Maurice Maeterlinck, Stéphane Mallarmé, poetas simbolistas e decadentes franceses (como Stéphane Mallarmé, Paul Verlaine e Charles Baudelaire), Oscar Wilde, D'Annunzio, Joris-Karl Huysmans, as óperas de Richard Wagner, os dramas de Henrik Ibsen ou a filosofia mais ampla de Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche.

De acordo com o experiente eslavista belga Emmanuel Waegemans, "que foi e ainda é de fato considerado o especialista por excelência em literatura e cultura russas do século XVIII em diante".[2] Os próprios pensadores russos contribuíram amplamente para esse movimento: tais exemplos seja a poesia e filosofia irracionalista e mística de Fyodor Tyutchev e Vladimir Soloviov ou os romances de Fiódor Dostoiévski.

Referências

  1. Waegemans, E. (2016). History of Russian Literature Since Peter the Great 1700-2000 (Revised edition. ed.). Antwerp: Publisher Vrijdag.
  2. Boulogne, P., Coudenys, W., Soldatjenkova, T., & Verpoest, L. (2016). 'Люблю тебя, Петра творенье': фестшкрифт в честь Эммануеля Вагеманса (Pegasus Oost-Europese studies 28). Amsterdam: Pegasus.