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Skank | |||||
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Álbum de estúdio de Skank | |||||
Lançamento | Outubro de 1992 1993 (relançamento) | ||||
Gravação | Julho e agosto de 1992 no JG, Belo Horizonte, | ||||
Gênero(s) | Ska, reggae,Dancehall | ||||
Duração | 42:53 | ||||
Idioma(s) | Português | ||||
Formato(s) | LP, CD | ||||
Gravadora(s) | Nowboah Chaos (relançamento) | ||||
Produção | Skank | ||||
Cronologia de Skank | |||||
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Singles de Skank | |||||
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Skank é o álbum de estreia da banda mineira Skank, lançado em 1992 pelo selo independente Nowboah, e relançado em CD e vinil pelo selo Chaos no ano seguinte.
Duas canções do álbum chamaram mais atenção: "In(Dig)Nação" foi cantada pelos caras-pintadas na época do impeachment de Fernando Collor, e "O Homem Que Sabia Demais" foi escolhido pela Rede Globo para integrar a trilha da novela Olho no Olho.
A banda surgiu em 1991 e em seguida começou a gravar demos nos Estúdios Ferreti, de propriedade do baterista Haroldo Ferretti.[1] No ano seguinte, gravou seu primeiro álbum, de forma independente e em CD, apesar dos integrantes não terem aparelho em casa, como "um elemento a mais para chamar a atenção dos jornalistas, das rádios e talvez de uma gravadora. Era uma aposta na qualidade, na inovação, que funcionou.", explicou Ferreti.[2]
As gravações do álbum ocorreram entre julho e agosto de 1992 no estúdio JG, em Belo Horizonte. Todas as canções do álbum apresentam os primeiros resultados da dupla Samuel Rosa e Chico Amaral, além de versões como "Tanto (I Want You)", "Let Me Try Again" e "Cadê o Pênalti?". "In(Dig)Nação" foi criada para um trabalho do videoartista Eder Santos, e ganhou as ruas com as manifestações pelo impedimento de Fernando Collor.[3] O engenheiro responsável foi Marcos Gauguin, que acompanhava a banda como guitarrista.[4]
A banda não acreditava no potencial comercial.[5] A primeira edição do álbum recebeu tiragem única de 3.000 cópias, das quais 1500 iam para as rádios. O custo total foi 10.000 dólares.
O baixista Lelo Zaneti e o empresário Fernando Furtado distribuíram os CDs pelas lojas de Belo Horizonte, divulgaram nas rádios e imprensa. Mas no show do dia do lançamento, não teve o êxito esperado, com Zaneti dizendo que "Esperávamos vender uns 200 discos, foram no máximo 60. No dia seguinte o quarto do Fernando era pilhas e mais pilhas de CDs."[6] Segundo o tecladista Henrique Portugal, "Muita gente achou que era loucura nos empatar essa grana, mas as vendas falam por si. Só nos primeiros 45 dias, foram vendidas 1200 cópias."[7]
As rádios mineiras começaram a tocar a banda, e após ótima recepção em um festival de rock local, a Sony Music chamou a banda para estrear o novo selo Chaos. O álbum foi remixado no estúdio carioca Nas Nuvens com o engenheiro Paulo Junqueiro, ao longo das madrugadas do Carnaval de 1993. O álbum foi relançado em 1993 e vendeu 250.000 cópias.[4][6]
Todas as faixas escritas e compostas por Samuel Rosa e Chico Amaral, exceto onde indicado.
N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |
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1. | "Gentil Loucura" | Affonsinho / Chico Amaral | 4:00 | |
2. | "In(Dig)Nação" | 4:02 | ||
3. | "Salto no Asfalto" | Samuel Rosa / Fernando Furtado | 4:10 | |
4. | "Macaco Prego" | 2:55 | ||
5. | "Tanto" (I Want You) | Bob Dylan, versão Chico Amaral | 4:05 | |
6. | "O Homem Que Sabia Demais" | Samuel Rosa / Tavinho Paes / Fernando Furtado | 3:55 | |
7. | "Let Me Try Again" | Caravelli / M Jourdan / Paul Anka / Sammy Cahn | 3:02 | |
8. | "Baixada News" | 4:50 | ||
9. | "Réu e Rei" | 4:00 | ||
10. | "Cadê o Pênalti?" | Jorge Ben Jor | 3:57 | |
11. | "Caju Dub" ("Salto no Asfalto", versão instrumental) | Samuel Rosa / Fernando Furtado | 3:50 |