Solenidium | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Espécies | |||||||||||||||
Solenidium é um género botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Foi proposto por John Lindley em Orchidaceae Lindenianae 15, em 1846, ao descrever a espécie tipo do gênero, o Solenidium racemosum. Seu nome genérico é uma referência aos cornos que existem no labelo de suas flores.[1]
Solenidium é composto por apenas três espécies epífitas, de crescimento cespitoso, naturais do norte sul-americano, duas ocorrem até o estado de Mato Grosso no Brasil, uma ocorre apenas no Equador.
São plantas de pequeno porte, com pseudobulbos alongados, lateralmente comprimidos, guarnecidos por Baínhas foliares, portando uma, raro duas, folhas apicais relativamente curtas, oblongadas ou liguladas. A inflorescência brota das axilas das Baínhas dos pseudobulbos, é racemosa, ereta e longa, comportando muitas flores.
As flores são pequenas. As sépalas e pétalas são livres, possuem pintas castanhas e muito se assemelham. O labelo séssil, plano e simples, na base alargado, apresenta lamelas paralelas com dois pequenos cornos erguidos em cuja extremidade, bem como a parte anterior e interna das carenas, são pubérulos e percorrem toda parte mediana do istmo do labelo, o qual então termina em lâmina bastante mais ampla. A coluna possui duas asas basais e extremidade denteada parcialmente projetando-se sobre a antera e contém duas polínias.
Duas espécies já estiveram subordinadas ao gênero Oncidium, com o qual muito se parecem.