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50 530 () |
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642 810 000 000 iene () 718 003 000 000 iene () |
A Takata Corporation (タカタ株式会社 Takata Kabushiki Gaisha) foi uma empresa produtora de acessórios automotivos fundada em 1933 com sede em Shiga no Japão.
Em 2017 protagonizou um escândalo onde foi obrigada a trocar mais de 42 milhões de air bags o que fez entrar em falência em 2018 e posteriormente, adquirida pela americana Joyson Safety Systems.[1]
Os airbags defeituosos, com propensão para explodir em vez de encher, provocaram 11 mortos e 180 feridos, entre os que formalizaram queixa, só nos EUA. No Brasil, 15 pessoas foram vítimas fatais do produto viciado sendo o caso mais recente, ocorrido em dezembro de 2024 em Goiás.[2] E todas as mortes catalogadas no Brasil, ocorreram com veículos da Honda envolvidos.[3] [4] No total, teriam sido mais de 40 o número de mortos em todo o mundo. [5] Tudo isto aconteceu sem que o Governo japonês tivesse tomado uma posição em relação à administração que, apesar de conhecer o problema, continuou a fornecer durante anos equipamento perigoso a construtores de automóveis nos quatro cantos do mundo. Mais de 100 milhões de veículos foram afetados. [6] As primeiras investigações ocorreram no Estados Unidos após um homem dentro de um Honda Accord morrer em 2002 depois de um acidente de trânsito. A polícia concluiu que pedaços metálicos do veículo foram acumulados dentro do airbag e possuíndo nitrato de amônio que em contato com o calor, gerou explosãi e causou a morte do ocupante. [7]
O módulo central do airbag, em vez de muito rapidamente (25 milissegundos) gerar o gás destinado a encher a almofada, explodia, atirando pequenos pedaços de metal a uma velocidade brutal, desfazendo tudo o que apanhava à sua frente. Para se ter uma ideia da dimensão da violência da explosão deste equipamento, quando defeituoso, é bom recordar o acidente envolvendo um caminhão transportando airbags novos, que se desgovernou no Texas, em 2016. Uma parte dos airbags explodiu, destruindo uma casa e matando uma mulher que estava no seu interior.
A primeira vez que esta empresa colocou em risco a saúde pública foi entre 1986 e 1995, quando equipou 8,9 milhões de veículos com cintos de segurança defeituosos, uma vez que o botão para abrir e fechar o mecanismo era construído em plástico que não resistia aos raios ultravioletas, passando a funcionar incorretamente[8].
Várias montadoreas como Chevrolet, Honda, Nissan, Volkswagen, BMW, Toyota e Fiat, por exemplo, fizeram recalls de vários modelos de veículos desde 2020 até hoje. A primeira montadora, inclusive, até ofereceu R$ 500 de combustível sem nenhum custo para os proprietários, mas a ida as oficinas autorizadas para a troca foi muito abaixo do esperado. [9][10][11][12]