Terebridae

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Duas vistas da concha de Cinguloterebra pretiosa (Reeve, 1842), ex Terebra pretiosa,[1] uma espécie do leste da Ásia.[2]
Duas vistas da concha de Cinguloterebra pretiosa (Reeve, 1842), ex Terebra pretiosa,[1] uma espécie do leste da Ásia.[2]
Cinco vistas da concha de Terebra subulata (Linnaeus, 1767), encontrada no Indo-Pacífico, em habitat arenoso de águas rasas.[2] Esta é a espécie-tipo do seu gênero.[3]
Cinco vistas da concha de Terebra subulata (Linnaeus, 1767), encontrada no Indo-Pacífico, em habitat arenoso de águas rasas.[2] Esta é a espécie-tipo do seu gênero.[3]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: Neogastropoda
Superfamília: Conoidea
Família: Terebridae
Mörch, 1852[4]
Distribuição geográfica
Os moluscos da família Terebridae são particularmente bem distribuídos nas costas e oceanos das regiões de clima tropical da Terra.[5]
Os moluscos da família Terebridae são particularmente bem distribuídos nas costas e oceanos das regiões de clima tropical da Terra.[5]
Gêneros
ver texto
Cinco vistas da concha de Terebra dislocata (Say, 1822), encontrada no oeste do Atlântico, do sudeste dos Estados Unidos ao Brasil.[2]

Terebridae (nomeadas, em inglês, auger -sing.[2] e, em português e espanhol, terebra -sing.)[5] é uma família de moluscos gastrópodes marinhos predadores,[6] classificada por Otto Andreas Lowson Mörch, em 1852, e pertencente à subclasse Caenogastropoda, na ordem Neogastropoda.[4] Sua distribuição geográfica abrange principalmente os oceanos tropicais da Terra (particularmente nas costas dos oceanos Pacífico e Índico).[2][5][7] São cerca de 20[4] gêneros viventes e mais de 250 espécies conhecidas, nesta família.[5]

Compreende, em sua totalidade, caramujos ou búzios de conchas em forma de torre alta, com espiral pontiaguda, longa e com numerosas voltas (em Triplostephanus triseriatus, ex Terebra triseriata, chegando a 50 voltas); com a superfície lustrosa e colorida ou de voltas finamente esculpidas e monocromáticas. As espécies do Indo-Pacífico geralmente podem atingir tamanhos superiores aos 10 centímetros de comprimento; com apenas Terebra taurina chegando a tais dimensões no Atlântico. Possuem lábio externo fino e anguloso, canal sifonal curto e opérculo córneo.[2][3][5][6][7][8][9]

Alimentação e habitat

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Pertencendo à superfamília Conoidea e possuindo glândulas de veneno para caçar, assim como os Conus, os Terebridae não são capazes de inocular suas toxinas em humanos.[4][5] Vivem enterradas sob a areia,[7] desde a zona entremarés até mais de 1.000 metros.[2]

Classificação de Terebridae: gêneros viventes

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De acordo com o World Register of Marine Species, suprimidos os sinônimos e gêneros extintos.[4]

Ligações externas

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Referências

  1. «Cinguloterebra pretiosa» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  2. a b c d e f g h ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 273-277. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  3. a b RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 179. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  4. a b c d e «Terebridae» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  5. a b c d e f g FERRARIO, Marco (1992). Guia del Coleccionista de Conchas (em espanhol). Barcelona, Espanha: Editorial de Vecchi. p. 170-172. 220 páginas. ISBN 84-315-1972-X 
  6. a b SILVA, José António; MONTALVERNE, Gil (1980). Iniciação à Colecção de Conchas. Colecção Habitat. Lisboa, Portugal / Livraria Martins Fontes, Brasil: Editorial Presença. p. 72-73. 110 páginas 
  7. a b c LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 83-84. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3 
  8. «Triplostephanus triseriatus» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  9. «Terebra triseriata» (em inglês). Seashells of New South Wales. 1 páginas. Consultado em 1 de janeiro de 2019