Tortilicaulis

Tortilicaulis é um gênero extinto de vegetais semelhante a musgos. [1] conhecido a partir de fósseis encontrados no sul da Grã-Bretanha, datada do final do siluriano e início do devoniano. (por volta de 430 até 390 milhões de anos atrás). [2] Originalmente encontrado do devoniano no País de Gales, o gênero Tortilicaulis foi encontrado na famosa localidade de Ludlow Lane. [3]


Como ler uma infocaixa de taxonomiaTortilicaulis
Ocorrência: Siluriano Superior-Devoniano Inferior

Estado de conservação
Extinta (fóssil)
Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: Streptophyta
Clado: Embryophyta
Clado: Polysporangiophyta
Género: Tortilicaulis
D.Edwards (1979)[4]
Espécie-tipo
Tortilicaulis transwalliensis
D.Edwards (1979)
Espécies
  • T. offaeus D.Edwards et al. (1994)
  • T. transwalliensis D.Edwards (1979)

Embora seja geralmente aceito que o gênero Tortilicaulis era semelhante a um musgo, não foi encontrado um fóssil em um estado de preservação suficientemente bom para permitir o estudo necessário para atribuí-lo firmemente a um grupo taxonômico. Os fósseis consistem em um esporângio apical alongado, que pode ser ramificado, com paredes em espiral presas a um pedúnculo indiviso que também é torcido. [2] [5] Diferente de outras plantas da época, os esporos do gênero Tortilicaulis estavam cobertos por pequenos grânulos. [6] [7]

As suspeitas iniciais de sua descritora, Dianne Edwards, eram de que os fósseis se tratavam de uma briófita, [4] e comparações foram feitas com vários grupos. [5] Uma possível associação com o musgo Takakia é apoiada devido às características dos esporângios, como o formato alongado, a torção incomum e a posição terminal dos esporângios.

Como os esporângios de Tortilicaulis são ramificados, a análise cladística sugere que o gênero poderia ter pertencencido à Horneophytopsida, uma classe de polisporangiófitos que, ao contrário das briófitas, têm caules ramificados com esporângios. [1] A sua natureza é precisa e, portanto, a sua classificação permanece incerta. [8] Para o cladograma, veja o artigo Horneophytopsida.

  1. a b Kenrick, Paul; Peter R. Crane (1997). The Origin and Early Diversification of Land Plants : A Cladistic Study. Washington, D.C.: Smithsonian Institution Press. pp. 139–140, 249. ISBN 1-56098-730-8 
  2. a b Gerrienne, P. (1997). «The fossil plants from the Lower Devonian of Marchin (northern margin of Dinant Synclinorium, Belgium). V. Psilophyton genseliae sp. nov., with hypotheses on the origin of Trimerophytina». Review of Palaeobotany and Palynology. 98 (3): 303–324. doi:10.1016/S0034-6667(97)00010-9 
  3. Edwards, D.; Wellman, C. (2001). «Embryophytes on land: the Ordovician to Lochkovian (Lower Devonian) record». In: Patricia Gensel; Dianne Edwards. Plants Invade the Land: Evolutionary and Environmental Perspectives (PDF). [S.l.]: New York: Columbia University Press. pp. 3–28. ISSN 0960-4286 [ligação inativa]
  4. a b Edwards, D. (1979). «A late Silurian flora from the Lower Old Red Sandstone of south-west Dyfed». Palaeontology. 22: 23–52 
  5. a b Taylor, Thomas N.; Edith L. Taylor (1993). The Biology and Evolution of Fossil Plants. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall. pp. 138, 197. ISBN 0-13-651589-4 
  6. Edwards, D.; Fanning, U.; Richardson, J.B. (1994). «Lower Devonian coalified sporangia from Shropshire: Salopella Edwards & Richardson and Tortilicaulis Edwards». Botanical Journal of the Linnean Society. 116 (2): 89–110. doi:10.1006/bojl.1994.1055 
  7. Edwards, D. (1996). «New insights into early land ecosystems: a glimpse of a lilliputian world». Review of Palaeobotany and Palynology. 90 (3): 159–174. doi:10.1016/0034-6667(95)00081-X 
  8. Taylor, T.N.; Taylor, E.L.; Krings, M. (2009). Paleobotany : The Biology and Evolution of Fossil Plants 2nd ed. Amsterdam; Boston: Academic Press. ISBN 978-0-12-373972-8 , p. 165