Tristan Garcia | |
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Nascimento | 5 de abril de 1981 (43 anos) Toulouse França |
Nacionalidade | francês |
Ocupação | Filósofo e escritor |
Tristan Garcia (Toulouse, França, 5 de abril de 1981), é um filósofo e escritor francês[1]. É professor de Filosofia na Universidade Picardia Julio Verne.
Doutorou-se em filosofia, tendo sido orientado pela filósofa Sandra Laugier, defendeu a tese: “Artes antigas, artes novas. As formas das novas representações, desde a invenção da fotografia até hoje”.
Em 2007, publicou uma obra intitulada "A imagem"[1] (Editions Atlande). Em 2010 publicou uma versão revisada e resumida de sua tese, intitulada "Uma história artística do século XX". Em 2011 publicou um ensaio sobre Jeremy Bentham ("Nós, animais e humanos" - François Bourin Editeur).
Possui interesse especial por cinema e séries televisivas. Tentou entrar duas vezes em "La Fémis" (nome popular da Fundação Européia dos Ofícios da Imagem e do Som - Fondation Européenne pour les Métiers de L'Image et du Son).
Apreciador das formas narrativas clássicas, tando cinematográficas (entre seus diretores favoritos estão Clouzot, Franju, Otto Preminger - Bunny Lake Desapareceu é seu filme favorito), como literárias (Abade Prévost, F.S.Fitzgerald, T. Pynchan), declarou que a ficção científica o salvou do saber academicista, de Blanchot, do Nouveau Roman.
Seu primeiro romance, "La meilleure part des hommes", foi negado por cinco editoras, até que foi aceita pela Gallimard, em setembro de 2008. O livro retrata, através do destino de três personagens, a chegada da Aids ao mundo homossexual na década de 1980. O romance foi considerado um dos éxitos do ano literário de 2008 na França e teve uma boa acolhida por parte da crítica. Recebeu por unanimidade o prêmio de Flore de 2008.
Em 2010 apresentou seu segundo romance, "Memoires de la jungle", que dividiu a opinião da crítica especializada, diferentemente de seu primeiro romance.