Informações pessoais | ||
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Nome completo | Wilmer Raynel Neal Velásquez | |
Data de nascimento | 28 de abril de 1972 (52 anos) | |
Local de nascimento | Tela, Honduras | |
Altura | 1,70 m | |
Pé | Destro | |
Apelido | El Matador | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | Aposentado | |
Posição | Atacante | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1990–1995 1996 1996–1998 1999 1999–2000 2001 2001–2010 |
Olimpia Deportes Concepción Olimpia Sport Recife Olimpia Atlas Olimpia |
35 (12) 19 (8) 78 (48) 8 (1) 61 (32) 13 (1) 287 (120) |
Seleção nacional | ||
1994–2007 | Honduras | 47 (35) |
Wilmer Raynel Neal Velásquez (Tela, 28 de abril de 1972) é um futebolista hondurenho que atuava como atacante.
Conhecido por El Matador, Velásquez é um dos maiores ídolos do Olimpia, onde iniciou a carreira profissional em 1990. Em sua primeira passagem, jogou 35 partidas e fez 12 gols - o primeiro deles foi apenas em janeiro de 1992, contra o rival Motagua.[1] Após uma rápida passagem pelo Deportes Concepción em 1996 (19 partidas e 8 gols), voltou ao Olimpia no mesmo ano, desta vez como artilheiro nos torneios Apertura e Clausura.
Em 1999, o Sport Recife surpreendeu ao contratar Velásquez, que ainda se recuperava de uma fratura na clavícula e chegou a desmentir a ida ao Leão da Ilha. Além dele, veio o lateral Chepo. A dupla teve passagem curta pelo futebol brasileiro: enquanto El Matador disputou 8 jogos, Chepo entrou em campo 5 vezes - ambos fizeram um gol cada.
Depois da curta experiência no Sport, El Matador voltaria novamente ao Olimpia, voltando a se destacar. Em sua terceira passagem pelos Leones, foram 61 partidas e 32 gols. Seu desempenho levou o Atlas (México) a contratar Velásquez em março de 2001. Porém, a passagem pelo time de Guadalajara durou apenas 6 meses: usado majoritariamente como opção no banco de reservas, ele atuou em apenas 13 partidas, com um único gol. E pela quarta vez, regressaria ao Olimpia, onde viveria seu auge.
Em sua última passagem pelos Leones, o atacante entrou para a história do futebol hondurenho ao tornar-se o maior artilheiro do Campeonato nacional, com 196 gols, ultrapassando o recorde anterior, pertencente ao brasileiro Denilson Costa, que é naturalizado hondurenho (chegou a defender a Seleção entre 2003 e 2005) e balançou as redes 150 vezes. Em 2005, ficou em segundo lugar entre os maiores artilheiros do futebol internacional, com 15 gols (por seleção e clube), atrás de Adriano, que fizera 18 gols.[2]
Em novembro de 2009, aos 37 anos, Velásquez encerrou sua carreira ao encerramento do Torneio Clausura, com 17 títulos (14 nacionais, uma Copa nacional, uma Supercopa e uma Copa Interclubes da UNCAF).
Velásquez integrou a Seleção Hondurenha de Futebol em 3 edições da Copa Ouro da CONCACAF (1998, 2003 e 2005, quando foi semifinalista).
Não foi convocado para Los Catrachos durante 2 anos, perdendo a chance de jogar a Copa América de 2001, quando Honduras ficou em terceiro lugar. Sua despedida da seleção foi em fevereiro de 2007, na Copa das Nações da UNCAF. Enfrentando a Nicarágua, Velásquez mostrou que, aos 34 anos, continuava atormentando as defeass adversárias (foram 4 gols na vitória por 9 a 1). Em 10 anos de seleção, El Matador fez 35 gols em 47 jogos.[3]