Arthur Maia | |
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Maia no festival Jazz & Blues, em 2009. | |
Informação geral | |
Nome completo | Arthur Oliveira da Costa Maia Filho |
Nascimento | 09 de abril de 1962 |
Local de nascimento | Rio de Janeiro, RJ Brasil |
Morte | 15 de dezembro de 2018 (56 anos) |
Local de morte | Niterói, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação(ões) | músico |
Instrumento(s) | contrabaixo elétrico |
Afiliação(ões) | Banda Pulsar, Banda Black Rio, Cama de Gato, Egotrip (banda) |
Arthur Maia (Rio de Janeiro, 9 de abril de 1962 — Niterói, 15 de dezembro de 2018)[1] foi um músico brasileiro. Sobrinho do lendário baixista Luizão Maia, Arthur iniciou a carreira tocando bateria, até ganhar um baixo elétrico, aos dezessete anos de idade.[1]
De acordo com o crítico musical Regis Tadeu, "Arthur Maia foi um dos maiores baixistas do planeta e um exemplo para todo músico que não tem medo de expandir seus horizontes musicais. Sempre mandando grooves matadores, Arthur era capaz de tocar qualquer gênero e estilo e deixar todo mundo de boca aberta".[2]
Seu trabalho mescla influências do jazz, funk, samba, swing e reggae. Os discos de Arthur Maia também são caracterizados pela participação de vários outros artistas do gênero, tais como: Hiram Bullock, Seu Jorge, Mart'nália entre outros.[3]
Sobrinho do baixista Luizão Maia, com quem aprendeu as primeiras técnicas no baixo,[1] e de quem herdou a peculiar sensibilidade que desenvolveu neste instrumento, antes conhecido por sua limitação, mas que teve a partir de Arthur uma nova releitura, passando a ser usado por ele como instrumento não apenas de acompanhamento, mas também de belíssimos solos. Arthur Maia iniciou também uma nova reaplicação do baixo fretless (sem trastes), que o torna frequentemente solicitado por artistas brasileiros e estrangeiros.
Acompanhou artistas ao vivo como Ivan Lins, Luiz Melodia, Márcio Montarroyos, Lulu Santos, Jorge Benjor, Gal Costa, Djavan, Gilberto Gil e Ney Matogrosso, além de gravar com Ana Carolina, Caetano Veloso, George Benson, Juarez Moreira, Marisa Monte, Fernanda Fróes, Mart'nália, Roberto Carlos, Seu Jorge, Dominguinhos, Toninho Horta e outros grandes nomes da música brasileira e internacional.[1]
Participou de diversas bandas de nome e renome, como Pulsar, Banda Black Rio, Egotrip e o grupo instrumental Cama de Gato.[3]
Participou dos principais festivais internacionais tais como o New York Jazz Festival, o Festival de Jazz de Paris, o Montreux Jazz Festival, o Lugano Jazz, o Free Jazz Festival e o Heineken Concerts (Brasil), entre vários outros.[1]
Em 1990 gravou seu primeiro disco solo, que ganhou o Prêmio Sharp.
Em 1995 Arthur deixou o grupo Cama de Gato e em 1996 lançou seu segundo álbum solo, “Arthur Maia” também conhecido como “Sonora”.[4]
Em 2015, Maia se junta ao grupo El General Paz & La Triple Frontera (GP3F), banda de fusão multicultural integrada por músicos de vários países.
Por conta do seu envolvimento marcante nas discussões em defesa da cultura e posterior ao apoio à candidatura do músico e jornalista Claudio Salles para vereador da cidade de Niterói em 2012, o músico foi convidado pelo prefeito Rodrigo Neves para assumir o cargo de Secretário de Cultura da cidade, cargo que ocupou de 2013 até 2016.[4]
Maia faleceu em 15 de dezembro de 2018 aos 56 anos. O músico sofreu uma parada cardíaca e foi levado para a UPA Mário Monteiro, em Niterói, mas não resistiu.[5]
Ano | Prêmio | Categoria | Trabalho Indicado | Resultado | Ref. |
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1991 | Prêmio Sharp | Revelação Instrumental | Álbum "Maia" | Venceu | [12] |