Basehead

Basehead
Informação geral
Origem Washington, D.C
País Estados Unidos
Gênero(s) Hip hop
Rock alternativo
Rock cristão
Período em atividade 1992 – presente
Gravadora(s) Imago
Union of Vineyard Workers
Integrantes Michael Ivey
Aaron Burroughs
Brendan Ciotta
Ex-integrantes Bill Conway
Keith Lofton
Clarence "Citizen Cope" Greenwood
Brian Hendrix
Jay Nichols
Aaron Burroughs
Página oficial baseheadmusic.com

Basehead, também conhecido como dc Basehead e Basehead 2.0, é uma banda de hip hop alternativo norte-americana, formada por Michael Ivey em 1992.

Ivey é o escritor das letras, vocalista e toca diversos instrumentos. O disco de estreia em 1992, Play with Toys, foi gravado em casa de Ivey com diversos músicos. Ivey formou uma banda para concertos ao vivo, que contribuíram para o segundo álbum da banda, Not in Kansas Anymore. A banda atualmente conta com Ivey, o baterista Aaron Burroughs e o baixista Brendan Ciotta.

A banda recebeu atenção pelo seu som e letras distintas. O som da banda incorpora elementos de diversos géneros, desde os blues, funk, hip hop e rock. As letras de Play with Toys e Not in Kansas Anymore focam-se em temas como o álcool, uso de cannabis, depressão, filosofia, política e relacionamentos. No começo em 1996 com a edição de Faith, as letras da banda eram quase exclusivamente focadas no tema do cristianismo, que seria utilizado nos álbuns In The Name of Jesus, dc Basehead e Rockalyptic Music.

Basehead edita o seu álbum de estreia, Play with Toys em 1992 sob o selo de uma pequena editora independente, a Emigre.[1] O vocalista Michael Ivey gravou muitas das faixas do álbum em sua casa juntamente com diversos amigos.[2] O disco recebeu diversas críticas favoráveis e tocava frequentemente nas rádios das universidades.[2] Kevin Powell, da revista Rolling Stone escreveu que:

Assegurando cinco membros para uma torné, a banda fez diversos concertos nos Estados Unidos e na Europa, abrindo espectáculos para bandas como Beastie Boys, Stone Temple Pilots e Ween.[2][4] Após o jornal College Music Journal colocar a banda na sua capa, o grupo recebeu uma atenção especial por parte das maiores empresas discográficas, tendo mesmo assinado um contrato com a Imago Records, uma antiga subsidiária da BMG, no ano seguinte,[1] editam o segundo álbum de estúdio, Not in Kansas Anymore. Stephen Thomas Erlewine escreveu que:

Em Abril de 1994, Basehead gravou o seu terceiro álbum de estúdio, Faith,[6] que continha os mesmos elementos dos álbuns anteriores, mas as letras eram mais focadas no tema da religião.[4][7] Durante este período, Ivey também formou um projecto paralelo, Bastard Youth of Basehead, também conhecido como B.Y.O.B.,[2][6] e fundou ainda a I3Records, uma gravadora focada na música alternativa, divulgada e produzida por músicos afro-americanos [1]

Em Dezembro de 1994, a Imago separou-se da BMG, e o disco Faith só foi editado dois anos depois.[6] Os problemas relacionados com o lançamento eram devido ao cancelamento da torné planeada em conjunto com Basehead e B.Y.O.B.[6] Apesar disso, alguns membros da banda acharam que não tinham sido compensados económicamente de forma satisfatória pelo seu trabalho, e além disso Ivey declarou que ele ficou com uma mais pequena percentagem da escrita das letras, do que estava inicialmente estipulado.[6]

Em 1998, Basehead lançou o quarto álbum de estúdio, In The Name of Jesus sob o selo da Union of Vineyard Workers. Andrew Hamlin do Allmusic, escreveu:

A banda mudou o seu nome para dc Basehead,[9] lançando o seu álbum homónimo a 19 de Novembro de 2002. Hamlin escreveu:

Novamente com o nome mudado para Basehead 2.0, a banda edita o seu sexto álbum de estúdio, Rockalyptic Music em 2007. Basehead ganhou todos os direitos sobre todos os seus álbuns editados.[4]

Música e letras

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O estilo musical da banda, que inclui elementos de blues,[3][11] funk,[6][12] hip hop,[2] pop,[2] psicadélica,[5] reggae,[13] rock[12] e R&B,[12] é muita vez rotulado como hip hop alternativo e rock alternativo.[2] David Jeffries descreveu o álbum Play with Toys como "rap preguiçoso".[14] De acordo com Michael Ivey, "Existem elementos de hip hop, mas se os fãs de hardcore hip hop o comprarem, são capazes de ficar desapontados."[13] Ivey também declarou que, a música da banda não possui as misturas e sons esperados.[15] Os temas de Play with Toys e Not in Kansas Anymore focam-se em diversos temas, dos quais destacam-se o álcool e uso de marijuana,[11] depressão,[14] filosofia,[3] política,[3][15] racismo[15] e relacionamentos acabados.[3] Francis Davis escreveu que as letras de Ivey subvertem as convenções quer do rock e do gangsta rap."[11]

Os discos de Basehead e os concertos, contam com instrumnetos ao vivo, o que difere dos restantes grupos do mesmo género, que utilizam as misturas.[15] Os álbuns da banda, vocais, e instrumentos são alterados com técnicas de estúdio.[11][15] De acordo com o antigo DJ da banda, Clarence "Citizen Cope" Greenwood, sobre Ivey, diz que "Ele faz sons, ele é um instrumento por ele próprio. É capaz de escavar certas palavras e torná-las especiais".[3][15]

Em 1994, as letras da banda mudaram para temas cristãos, começando em Faith.[6] Andrew Hamlin descreve as letras de Faith como tendo "apanhado Ivey numa meia-capitulação. Ele queria Jesus na sua vida, mas também a sua cerveja, a sua erva, a sua televisão e a sua luxúria."[8] Durante o lançamento de Faith, Ivey declarou que o próximo álbum da banda, In The Name of Jesus, teria ainda mais letras orientadas para o cristianismo do que o anterior.[6] Em relação às letras de In The Name of Jesus, Hamlin escreveu:

Acrescenta ainda que as letras de dc Basehead, eram "miles in some direction or other from any stereotyped Christian rock bin."[10]

Durante uma actuação em que a banda recebeu um pedido de material do início da sua actividade, Ivey declarou que “Estou a ainda a trabalhar nisso – como seguir Deus e ainda dar-lhes a antiga merda",[16] referindo-se às novas músicas como “as novas, renovadas, material de louvor a Deus.”[16] Numa entrevista de 1998, Ivey declarou:

Atuais

  • Michael Ivey - guitarra, vocal[4]
  • Aaron Burroughs - bateria[4]
  • Brendan Ciotta - baixo[4]

Antigos

  • Bill Conway - baixo[6]
  • Keith "Lazy K" Lofton - guitarra[6]
  • Clarence "Citizen Cope" Greenwood - DJ[6]
  • Brian Hendrix - bateria[11]
  • Jay Nichols - bateria[6]

Referências

  1. a b c Ehrlich, Dimitri (novembro de 1994). «The Suits: I3Records». Vibe. 2 (9): 136 
  2. a b c d e f g Erlewine, Stephen Thomas. «Biography of Basehead». Allmusic. Consultado em 18 de fevereiro de 2009 
  3. a b c d e f Powell, Kevin (9 de julho de 1992). «Review of Play with Toys». Rolling Stone. Consultado em 18 de fevereiro de 2009 
  4. a b c d e f «About Us». Basehead. Consultado em 18 de fevereiro de 2009 
  5. a b Erlewine, Stephen Thomas. «Review of Not in Kansas Anymore». Allmusic. Consultado em 18 de fevereiro de 2009 
  6. a b c d e f g h i j k l Kiviat, Steve (11 de Outubro de 1996). «You Gotta Have Faith». Washington City Paper. Consultado em 18 de Fevereiro de 2009 
  7. Erlewine, Stephen Thomas. «Review of Faith». Allmusic. Consultado em 18 de fevereiro de 2009 
  8. a b c Hamlin, Andrew. «Review of In the Name of Jesus». Allmusic. Consultado em 18 de fevereiro de 2009 
  9. Binet, Stéphanie. «Orelsan, le rap à plat» (em francês). France: Libération. Consultado em 18 de Fevereiro de 2009 
  10. a b Hamlin, Andrew. «Review of DC». Allmusic. Consultado em 18 de fevereiro de 2009 
  11. a b c d e Davis, Francis (2004). «Black Faces, Black Masks». Jazz and its Discontents. Col: A Francis Davis Reader. [S.l.]: Da Capo Press. p. 264. ISBN 0306810557 
  12. a b c Smith, Danyel (1993). «Review of Not in Kansas Anymore». Rolling Stone. Consultado em 18 de fevereiro de 2009 
  13. a b Larkin, Colin (1998). «Basehead». The Virgin Encyclopedia of Dance Music. [S.l.]: Virgin. p. 27. ISBN 0753502526 
  14. a b Jeffries, David. «Review of Play with Toys». Allmusic. Consultado em 6 de dezembro de 2009 
  15. a b c d e f Morris, Chris (6 de Março de 1993). «Basehead Asks: Do You Wanna (Moan)?». Billboard. 105 (10): 26 
  16. a b c Kiviat, Steve (18 de dezembro de 1998). «Leap of Faith». Washington City Paper. Consultado em 18 de fevereiro de 2009 

Ligações externas

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