Divaldo Suruagy | |
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Divaldo Suruagy | |
Deputado federal por Alagoas | |
Período | 1.º- 1º de fevereiro de 1979 a 1º de fevereiro de 1983[a] 2.º- 1º de janeiro de 2001 a 1º de fevereiro de 2003[b] |
48.º, 54.º e 58.º Governador de Alagoas | |
Período | 1.º- 15 de março de 1975 a 14 de agosto de 1978 |
Vice-governador | Antônio Gomes de Barros |
Antecessor(a) | Afrânio Salgado Lages |
Sucessor(a) | Geraldo Medeiros de Melo (interino Ernandes Lopes Dorvillé) |
Período | 2.º- 15 de março de 1983 a 14 de maio de 1986 |
Vice-governador | José de Medeiros Tavares |
Antecessor(a) | Teobaldo Vasconcelos Barbosa |
Sucessor(a) | Fernando Collor (interino José de Medeiros Tavares) |
Período | 3.º- 1º de janeiro de 1995 a 17 de julho de 1997 |
Vice-governador | Manuel Gomes de Barros |
Antecessor(a) | Geraldo Bulhões |
Sucessor(a) | Ronaldo Lessa (interino Manuel Gomes de Barros |
Senador por Alagoas | |
Período | 1º de fevereiro de 1987 a 1º de janeiro de 1995[c] |
Deputado estadual de Alagoas | |
Período | 1971 a 1973 |
52.º Prefeito de Maceió | |
Período | 8 de abril de 1966 a 3 de junho de 1970 |
Antecessor(a) | Vinícius Cansanção Filho |
Sucessor(a) | Henrique Equelman |
Dados pessoais | |
Nascimento | 5 de março de 1937 São Luís do Quitunde, AL |
Morte | 21 de março de 2015 (78 anos) Maceió, AL |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Federal de Alagoas (UFAL) |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Partido | Lista
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Profissão | professor, economista, escritor, historiador, político |
Divaldo Suruagy GOMM (São Luís do Quitunde, 5 de março de 1937 — Maceió, 21 de março de 2015) foi um professor, economista, escritor, historiador e político brasileiro. Por Alagoas, foi governador durante três mandatos, senador, deputado federal em duas ocasiões e deputado estadual, além de prefeito da capital Maceió. Seu último partido político foi o PR, do qual foi filiado de 2006 até sua morte.
Filho de Pedro Marinho Suruagy e Luiza de Oliveira Suruagy. Funcionário público municipal junto à prefeitura de Maceió, trabalhou como servente, auxiliar de escritório e escriturário até se formar em economia pela Universidade Federal de Alagoas em 1959, e a seguir chefiar a Divisão de Impostos Prediais e Territoriais bem como ser professor e, logo em seguida, chefiar a Fundação Educacional e, por fim, chegou ao posto de Secretário-geral do município de Maceió em 1962.
Presidente da Central de Abastecimento S/A (CEASA) e da Companhia de Silos e Armazéns de Alagoas, tornou-se afilhado político do governador Luiz Cavalcanti que o nomeou secretário de Fazenda, cargo ao qual abdicou para disputar e ser eleito prefeito de Maceió pelo PSD em 1965, naquele que seria o último pleito direto durante vinte anos.
Cumprido o seu mandato, ingressou na Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e foi eleito deputado estadual em 1970, destacando-se tanto como líder da bancada quanto como líder do governo Afrânio Lages. Tamanho afinco garantiu sua escolha como cargo indicado de governador do estado, "cargo biônico", pelo presidente Ernesto Geisel em 1974, e sua gestão como chefe do executivo assegurou sua eleição para deputado federal em 1978.
Membro do Partido Democrático Social (PDS) a partir de 1980, foi eleito governador em 1982 nas primeiras eleições diretas para governadores do país no período da ditadura militar. Durante o curso de seu novo mandato, criou na capital alagoana, um conjunto habitacional que mais tarde se tornaria o bairro Benedito Bentes,[2] apoiou a candidatura de Tancredo Neves à presidência da República, e a seguir ingressou no PFL em 1986, ano em que foi eleito senador.
Em 1994 foi eleito para o seu terceiro mandato de governador, quando já estava filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Em 1995, foi admitido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[1]
Entretanto, uma situação de grave crise político-financeira forçou sua renúncia ao cargo em 17 de julho de 1997, quando o seu vice-governador Manuel Gomes de Barros ("o Mano"), assumiu o poder estadual.
Em 17 de julho de 1997, milhares de servidores públicos protestaram contra a desvalorização dos trabalhadores ao então governador Divaldo Suruagy. Eles reivindicavam melhoria nas condições de trabalho nas repartições públicas e pela falta do salário atrasado. Desesperados, muitos servidores cometeram suicídio depois de nove meses sem receber salário, militares e civis se uniram em um combate armado nas proximidades da Assembleia Legislativa de Alagoas, que estava protegida pelas tropas do Exército. Houve quebra-quebra nas ruas e, finalmente, aconteceu a queda do governador Suruagy; o fato ficou conhecido como "a queda de Suruagy".[3]
Eleito suplente de deputado federal em 1998, logrou efetivação no mandato após as eleições municipais do ano 2000.
Suruagy faleceu aos 78 anos no Hospital Arthur Ramos, no bairro da Gruta de Lourdes, na capital alagoana. Ele lutava há nove meses contra um câncer de estômago. [4]
Há diversos livros escritos por Suruagy. Os temas são os mais diversos em seus livros, desde política e geografia de Alagoas até ficção. Era membro da Academia Alagoana de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas.
Precedido por Afrânio Lages |
Governador de Alagoas 1975 - 1978 |
Sucedido por Ernandes Dorvillé |
Precedido por Teobaldo Barbosa |
Governador de Alagoas 1983 - 1986 |
Sucedido por José Tavares |
Precedido por Geraldo Bulhões |
Governador de Alagoas 1995 - 1997 |
Sucedido por Manuel de Barros |