Eric Lenge | |
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Nascimento | 1971 |
Cidadania | República Democrática do Congo |
Ocupação | político |
Eric Lenge (nascido em 1971) foi major das Forças Armadas da República Democrática do Congo, especificamente no Grupo Especial de Segurança Presidencial. Liderou um golpe de Estado fracassado contra o governo de Joseph Kabila na República Democrática do Congo.
Era um motorista e comerciante de combustíveis em Katanga quando as forças militares lideradas por Laurent Kabila tomaram Lubumbashi. Imediatamente decidiu se juntar ao movimento, a Aliança das Forças Democráticas para a Libertação do Congo (AFDL), que chegou ao poder em Kinshasa em maio de 1997.[1] Posteriormente Lenge fez carreira como guarda-costas de John Numbi sendo integrado diretamente na patente de capitão pelo mesmo.[2][3]
Ele alcançou o posto de Major no Grupo Especial de Segurança Presidencial, o ramo das forças armadas congolesas encarregado da segurança presidencial, tornado-se próximo do presidente Joseph Kabila.
A intentona golpista de 11 de junho de 2004 começou com um apagão de energia antes dos amotinados assumirem o controle da rádio estatal congolesa e Eric Lenge anunciar que pretendiam "neutralizar" o Governo de Transição sob Kabila. As forças rebeldes lutaram contra as forças leais a Kabila no palácio presidencial, com os lealistas logo ganhando vantagem. Grupos da oposição ao governo acreditaram que o incidente foi um estratagema para consolidar Joseph Kabila no poder. Lenge fugiu da capital com outras 21 pessoas em direção à província do Bas-Congo. Até meados de 2004, ele não havia sido capturado. [4][5][6]
No primeiro semestre de 2006, uma série de cartas supostamente do Major Eric Lenge foram enviadas a grupos de comunicação social congoleses, todas ridicularizando o regime do Presidente Joseph Kabila, contestando a sua cidadania, a sua filiação a Laurent Kabila e o fato de ser solteiro.[7]