Everything Will Be Alright in the End | ||||||||
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Álbum de estúdio de Weezer | ||||||||
Lançamento | 7 de outubro de 2014 | |||||||
Gravação | Janeiro - Julho de 2014 no The Village Los Angeles, EUA | |||||||
Género(s) | Rock Alternativo, Power Pop | |||||||
Duração | 42:24 | |||||||
Gravadora(s) | Republic | |||||||
Produção | Ric Ocasek | |||||||
Cronologia de Weezer | ||||||||
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Singles de Everything Will Be Alright in the End | ||||||||
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Everything Will Be Alright in the End (em português: Tudo Estará Bem no Final) é o nono álbum de estúdio da banda americana de rock alternativo Weezer, lançado a 7 de Outubro de 2014 pela gravadora Republic Records.[2][3] O primeiro single do álbum, intitulado "Back to the Shack", foi lançado a 22 de Julho de 2014,[1] com a música "Cleopatra" a ser lançada a 8 de Setembro.[4] O álbum estreou-se na quinta posição da tabela Billboard 200, tornando-se no sétimo álbum da banda a atingir o top ten americano.[5]
O oitavo álbum de estúdio dos Weezer, Hurley, e o álbum de compilação seguinte Death to False Metal foram lançados no final de 2010, ambos a receber desde críticas positivas a avaliações mistas, e tiveram um nível de vendas pobre quando comparado com os lançamentos anteriores.[6][7][8] Inicialmente, a banda anunciou que tinha começado a trabalhar no seu novo álbum, cuja intenção era de o lançar em 2011,[9] apesar de tal não ter acontecido. O vocalista dos Weezer Rivers Cuomo afirmou na altura - "Estas músicas soam totalmente diferente do Hurley. O Hurley era mais obscuro, e as novas músicas soavam como se tivesses 16 anos, a andar na tua bicicleta para ir comprar um Slurpee (granizado)".[10] Durante este período, a banda decidiu fazer uma pausa para dar mais tempo a Cuomo para compor o álbum.[11] Muitas das músicas foram compostas por Cuomo ao piano antes de serem transcritas para guitarra e, mais tarde, apresentadas à banda.[11] Mais de 200 músicas foram consideradas para o álbum, com 20 a serem gravadas e "uma dúzia ou mais" a serem escolhidas para a versão final.[12]
Cuomo anunciou os planos para começar a gravar o seu novo álbum a partir de Janeiro e em continuação até ao Verão.[13] Ric Ocasek foi anunciado como produtor do álbum, ele que já tinha produzido anteriormente o primeiro e terceiro álbuns auto-intitulados, também conhecidos como The Blue Album (1994) e The Green Album (2001).[13] Um anúncio final foi feito a 19 de Março de 2014, através de um vídeo com duas músicas novas a ser publicado na conta oficial da banda no YouTube, que terminava com as palavras "in the studio now" (em português: "no estúdio agora").[14] A 13 de Junho, a banda anunciou que o título do álbum seria Everything Will Be Alright in the End.[15]
A banda escolheu Ric Ocasek como produtor, baseando-se na sensação de que este era capaz de devolver "o som, a vibração e a energia pela qual [a banda] ficou conhecida", enquanto também lhes permitia "explorar e tentar novas coisas".[3] A banda gravou a maioria do álbum nos estúdios The Village, situados em Los Angeles, Califórnia.[3] O baixista Scott Shriner descreveu o estilo de produção de Ocasek como "muito sério", comentando que a certo ponto a banda considerou acrescentar uma secção de assobios numa das músicas, o qual Ocasek recusou. Contudo, a ideia avançou e está presente na música "Da Vinci".[3]
De acordo com a fonte de imprensa oficial, o álbum é "organizado tematicamente em torno de três grupos de músicas".[16] Cuomo descreveu o álbum através da distinção em três temas principais - a sua relação com os outros, a sua relação com as mulheres e a sua relação com o seu pai, "com uma nova perspectiva".[12] O baterista Patrick Wilson descreveu o som do álbum como "bombástico, solto, algo explosivo. Este álbum soará a uma combinação da estrutura apertada do Blue Album com um pouco mais de 'abandono' do Pinkerton".[3] A banda também referiu especificamente que o álbum apresentaria uma menor "produção de pop moderno" que os dois álbuns anteriores, Raditude e Hurley.[17] A primeira música do álbum apresentada, "Back to the Shack", lida com a vontade da banda em regressar "às raízes de 1994",[18] com a revista Rolling Stone a descrevê-la como "uma faixa nerd, auto-referencial [...] e de guitarra pesada".[19] Outra música, "Eulogy for a Rock Band", lida com a relação da banda com "as grandes bandas de rock que vieram antes [deles] à medida que se reformavam [...] Sendo esse o ponto em que estamos agora".[12] A Entertainment Weekly reportou que o álbum termina com um "grupo ambicioso de três partes", o qual inclui a música "My Mystery", mais tarde alterada para "Anonymous".[12] O grupo foi mais tarde revelado com o título "The Futurescope Trilogy".[20] Este é o terceiro álbum dos Weezer depois de Raditude e Hurley a fazer uso extensivo de co-compositores.
Desde 19 de Março de 2014, a banda começou a lançar uma série de vídeos semanal, com onze partes a serem incluídas até agora. Muitos dos vídeos apresentavam a banda a trabalhar no estúdio e revelavam vários títulos de músicas para o então álbum de nome desconhecido, incluindo "Ain't Got Nobody" e "The Waste Land".[15] A nona parte da série acabou por revelar o título do álbum,[15] enquanto o décimo primeiro revelou a capa. A data de lançamento oficial foi anunciada ao longo da websérie e na Entertainment Weekly, para além de uma visão de bastidores das sessões de gravação.[3][12]
Em Fevereiro de 2014, a banda apresentou o primeiro single do álbum, intitulado "Back to the Shack", no Cruzeiro dos Weezer de 2014.[15] A versão de estúdio da música estreou a 21 de Julho no canal do YouTube da banda e é lançada como single no dia seguinte.[21][22] A 23 de Julho, a banda apresentará a música no The Tonight Show Starring Jimmy Fallon.[23]
A 21 de Julho, a banda anunciou que o álbum estará disponível para reserva no portal PledgeMusic.[24] A banda também anunciou planos para tocar o álbum na íntegra em pequenos locais.[25] A 8 de Setembro, a banda lançou o segundo single, "Cleopatra",[26] partilhando também alguns detalhes sobre a ilustração do álbum, juntamente com mais informações de pré-ordem de compra.[27] Mais tarde também disponibilizou as músicas "Lonely Girl" e "The British Are Coming". O álbum foi disponibilizado na iTunes Radio a 30 de Setembro de 2014, como parte das séries First Play.[28]
Críticas profissionais | |
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Pontuações agregadas | |
Fonte | Avaliação |
Metacritic | 75/100[29] |
Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
Allmusic | [30] |
Alternative Press | [31] |
The A.V. Club | B[32] |
Billboard | [33] |
Consequence of Sound | A-[34] |
Drowned in Sound | 6/10[35] |
NME | 7/10[36] |
Rock Sound | 7/10[37] |
Rolling Stone | [38] |
Sputnikmusic | 3.7/5[39] |
De acordo com a Metacritic, Everything Will Be Alright in the End recebeu uma pontuação agregada de 75/100, indicando "revisões geralmente favoráveis".[29]
Stephen Thomas Erlewine da Allmusic afirma que "existe uma sensação que os Weezer fizeram outra gravação de rock massivo e viciante porque é isso que os fãs querem mas porque eles sabem que é isso que eles fazem melhor", citando músicas como "The British Are Coming", "Ain't Got Nobody", "Cleopatra" e "Go Away".[30] Scott Heisel da Alternative Press comenta que este "este pode não ser o melhor álbum dos Weezer, mas é definitivamente o álbum perfeito para os Weezer, pelo menos agora". Heisel aponta alguns riscos no álbum, como as mudanças temporais de 5/4 para 4/4 em "Cleopatra", que eventualmente dão a sensação de "regresso a casa".[31] Pela Billboard, Jilian Mapes declara que é o melhor álbum dos Weezer desde Maladroit, afirmando - "Uma mão cheia de metáforas 'foleiras' mostram a falta de personalidade que marca a composição pós-Pinkerton de Cuomo, apesar de se redimir em algumas qualidades musicais que reafirmam os Weezer como fornecedores de feedback e poeira".[33]
O escritor da Consequence of Sound Dan Caffrey nota que "Everything Will Be Alright in the End não nos transporta só para os primeiros anos dos Weezer — projectam-nos para o seu futuro. E pela primeira vez em algum tempo, parece bastante brilhante".[26] Mischa Pearlman da NME declara que "Não é Pinkerton, mas os Weezer, finalmente, estão de volta aos eixos". Pearlman considera que "Foolish Father", "Lonely Girl", "Go Away" e "The Futurescope Trilogy" estão talhadas para serem grandes faixas.[36] Caryn Ganz da Rolling Stone comenta que "o espírito de reconciliação é forte em Everything Will Be Alright in the End". Ganz também nota - "As faixas dedicadas à ligação dos Weezer com os seus ouvintes são as mais atormentadas e teatrais".[38]
O álbum estreou-se no quinto lugar na principal tabela americana, Billboard 200, com uma estimativa de venda de 30.000 cópias na primeira semana.[5] Ainda nos Estados Unidos, o álbum estreou-se no segundo lugar nas tabelas especializadas Billboard Top Rock Albums[40] e Billboard Alternative Albums[41] e atingiu o primeiro lugar na tabela Billboard Tastemaker Albums.[42] No Canadá, o álbum estreou-se no décimo lugar na Canadian Albums Chart, com uma estimativa de venda de 3.500 cópias na primeira semana.[43]
O álbum também surge tabelado em vários países europeus, como a Alemanha, Bélgica, Irlanda, Reino Unido e Suíça, e nos principais países da Oceânia, Austrália e Nova Zelândia.
N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |
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1. | "Ain't Got Nobody" | Rivers Cuomo | 3:21 | |
2. | "Back to the Shack" | Rivers Cuomo, Jacob Kasher | 3:07 | |
3. | "Eulogy for a Rock Band" | Rivers Cuomo, Daniel Brummel, Ryen Slegr | 3:32 | |
4. | "Lonely Girl" | Rivers Cuomo, Joshua Berman Alexander | 2:50 | |
5. | "I've Had It Up to Here" | Rivers Cuomo, Justin Hawkins | 2:54 | |
6. | "The British Are Coming" | Rivers Cuomo | 4:08 | |
7. | "Da Vinci" | Rivers Cuomo, Joshua Berman Alexander | 4:07 | |
8. | "Go Away" (com Bethany Cosentino) | Rivers Cuomo, Bethany Cosentino | 3:14 | |
9. | "Cleopatra" | Rivers Cuomo | 3:13 | |
10. | "Foolish Father" | Rivers Cuomo, Patrick Stickles | 4:35 | |
11. | "I. The Waste Land" (Parte I de "The Futurescope Trilogy) | Rivers Cuomo | 1:56 | |
12. | "II. Anonymous" (Parte II de "The Futurescope Trilogy) | Rivers Cuomo | 3:20 | |
13. | "III. Return to Ithaca" (Parte III de "The Futurescope Trilogy) | Rivers Cuomo | 2:18 | |
Duração total: |
42:24 |
Algumas das músicas avançadas ficaram pelo caminho, tais como,
País - Tabela | Melhor posição | Ref |
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Alemanha - Bundesverband Musikindustrie | 95 | [44] |
Austrália - ARIA | 45 | [45] |
Bélgica - Ultratop 200 Albums - Flandres | 166 | [46] |
Bélgica - Ultratop 200 Albums - Valónia | 107 | [44] |
Canadá - Canadian Albums Chart | 10 | [47] |
Estados Unidos - Billboard 200 | 5 | [5] |
Estados Unidos - Billboard Alternative Albums | 2 | [41] |
Estados Unidos - Billboard Digital Albums | 5 | [48] |
Estados Unidos - Billboard Tastemaker Albums | 1 | [42] |
Estados Unidos - Billboard Top Rock Albums | 2 | [40] |
França - SNEP | 138 | [49] |
Irlanda - Irish Albums Chart | 34 | [50] |
Nova Zelândia - RIANZ | 33 | [51] |
Reino Unido - UK Albums Chart | 37 | [52] |
Suíça - Schweizer Hitparade | 57 | [53] |
Weezer
Músicos adicionais
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Produção
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