Guido Manini Ríos | |
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Guido Manini Ríos | |
Senador do Uruguai | |
No cargo | |
Período | 1 de março de 2020 à atualidade |
Comandante em chefe do Exército Nacional | |
Período | 1 de fevereiro de 2015 a 12 de março de 2019 |
Antecessor(a) | Juan Villagrán |
Sucessor(a) | José A. González |
Dados pessoais | |
Nome completo | Guido Manini Ríos Stratta |
Nascimento | 8 de dezembro de 1958 (66 anos) Montevidéu, Uruguai |
Partido | Cabildo Aberto |
Profissão | Militar, político |
Guido Manini Ríos Stratta é um militar e político uruguaio, que serviu como comandante em chefe do Exército Nacional, de 1 de fevereiro de 2015 até 12 de março de 2019, quando foi afastado pelo presidente Tabaré Vázquez.[1]
Em 2019, ele se juntou ao recém-fundado partido Cabildo Abierto.
Manini Ríos é neto do político do Partido Colorado Pedro Manini Ríos, que era senador, deputado e ministro do Interior. Sua religião é tida como a católica[2] e tem descendências familiares italianas.
Ele concluiu seu estudo primário e secundário no Lycée Français de Montevideo.[3] Em 1973, ele se matriculou no Liceo Militar General Artigas e, dois anos depois, ingressou na Escola Militar. Ele também é formado em História pela Universidade Católica.
Ele serviu em missões oficiais no Irã e Iraque entre 1988 e 1989 como membro do Grupo de Observadores Militares das Nações Unidas. Entre 1993 e 1994, ele se juntou a um grupo de observação em Moçambique, recebendo, no ano seguinte, o diploma de major . [4]
Em 1996, ingressou em uma delegação do Instituto Militar de Estudos Superiores (IMES), onde recebeu instruções nos Estados Unidos, retornando apenas em 2010, como adido militar, anexado à Embaixada do Uruguai no país e como consultor da Inter-American College defense. [5]
Ele recebeu o posto de tenente-coronel e coronel em 1999 e 2003, respectivamente, e foi promovido a general em 2011.
Em fevereiro de 2015, ele foi promovido ao cargo de comandante do exército. [6] Em setembro de 2018, ele foi punido por declarações públicas nas quais criticou a aprovação de uma reforma do sistema de pensões das forças armadas. Essa sanção foi a mais severa imposta a um general desde o final da ditadura em 1985. [7]
Em março de 2019, por conta de uma decisão da corte uruguaia, Manini Rios promoveu uma forma crítica ao governo, sendo então o motivo de sua expulsão como comandante.
Em abril de 2019, ele foi anunciado como candidato a presidente pelo partido Cabildo Abierto. [8]
Nas eleições primárias para presidente, Manini Ríos obteve 49.485 votos, sendo a quarta força política mais votada. [9]