Jasus | |||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Espécie-tipo | |||||||||||||||||
Palinurus lalandii H. Milne-Edwards, 1837 | |||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||
Distribuição aproximada das espécies extantes de Jasus.[2]
Laranja: J. caveorum; rosa: J. frontalis; vermelho: J. tristani; amarelo: J. lalandii; azul: J. paulensis; verde: J. edwardsii. |
Jasus Parker, 1883 é um género de lagostas (família Palinuridae) com distribuição natural restrita a algumas regiões dos oceanos do Hemisfério Sul.[3] As espécies pretencentes a este grupo apresentam como característica distintiva duas protuberâncias em forma de corno projectando-se da parte frontal da carapaça, mas estão ausentes os órgãos estridulantes presentes em quase todos os restantes géneros de lagosta.[3] Tal como os restantes membros da família Palinuridae (verdadeiras lagostas), os membros deste género não apresentam pinças e têm antenas longas e robustas, ainda que bastante flexíveis.[3]
As seguintes espécies estão incluídas no género Jasus:[4]
A espécie anteriormente conhecida por Jasus verreauxi, com distribuição natural nas águas em torno da Nova Zelândia (especialmente da North Island), das ilhas Chatham e da Austrália (Queensland até Victoria e Tasmânia), foi reclassificada e integrada no género monotípico Sagmariasus.
A maior parte das espécies extantes do género Jasus são susceptíveis de captura comercial para consumo como mariscos. As maiores capturas ocorrem na Austrália, rendendo cerca de A$4.6 milhões em New South Wales, com a maioria das capturas a pertencerem à espécie J. edwardsii e à espécie aparentada Sagmariasus verreauxi.[6] Jasus lalandii é a o mais importante marisco comercial capturado nas costas do sul da África.[7]