Informações pessoais | ||
---|---|---|
Nome completo | Larry Pinto de Faria | |
Data de nascimento | 3 de novembro de 1932 | |
Local de nascimento | Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Data da morte | 6 de maio de 2016 (83 anos) | |
Local da morte | Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil | |
Altura | 1,81 m | |
Pé | destro | |
Apelido | Cerebral Larry | |
Informações profissionais | ||
Posição | atacante | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1951–1954 1954–1961 |
Fluminense Internacional |
260 (176)[1] | 18 (7)
Seleção nacional | ||
1952 1956–1957 |
Brasil |
6 (4) | 3 (4)
Larry Pinto de Faria (Nova Friburgo, 3 de novembro de 1932 — Porto Alegre, 6 de maio de 2016) foi um futebolista e comentarista esportivo brasileiro.[2][3]
Começou a carreira no Fluminense, onde jogou de 1951 a 1954, sendo campeão do Campeonato Carioca de 1951 e da Copa Rio (Internacional) de 1952 (fazia parte do elenco tricolor, mas a Copa Rio foi disputada concomitantemente as Olimpíadas, para a qual foi convocado) considerando os títulos mais importantes,[4] ano no qual também foi o artilheiro da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos de Verão de 1952, quando marcou quatro gols em três jogos.[5] Em 1954 ele transferiu-se para o Internacional onde jogou até 1961, quando encerrou a sua carreira.[6]
Era um centroavante elegante e técnico, que nem sequer trombava com os zagueiros. Conquistou a torcida colorada no segundo Gre-Nal que disputou, quando marcou quatro gols na goleada de 6 a 2. Foi campeão Pan-Americano em 1956, quando a seleção gaúcha representou o Brasil.
Mas o Cerebral Larry, como era chamado pela torcida colorada, não é tão lembrado pela capacidade de fazer gols quanto pelo estilo clássico, refinado, raro entre os centroavantes da época e de qualquer tempo. Com outro centroavante, o pernambucano Bodinho, Larry formou uma dupla infernal, capaz de tabelinhas só comparáveis às dos santistas Pelé e Coutinho. No Campeonato Gaúcho de 1955, Larry marcou 23 gols em apenas dezoito partidas. Só não foi o artilheiro porque Bodinho chegou aos 25. Larry tinha tanta moral com a torcida colorada que, mesmo perdendo os dois pênaltis contra o Renner que tiraram o Inter da disputa do título gaúcho de 1958, saiu de campo aplaudido. Anos depois, quando abandonou o futebol, foi eleito deputado estadual.
Como jogador Larry conquistou o Campeonato Gaúcho de Campeonato Gaúcho de Futebol de 1955 e o de 1961 pelo Internacional e o Pan-Americano de 1956 pela Brasil, além dos títulos conquistados pelo Fluminense.
Atuou como comentarista esportivo na extinta TV Difusora, canal 10 de Porto Alegre, nos programas Portovisão e Meio-Dia - A Hora Local.
Larry também foi o segundo jogador que marcou um gol do Brasil em olimpíadas, acontecendo isso em 1952 em Helsinque, com o primeiro gol tendo sido marcado por Humberto Tozzi, na vitória de 5 a 1 sobre a Seleção da Holanda.[5]
Morreu devido a uma pneumonia em 6 de maio de 2016, aos 83 anos.[6]
Ano | Clube | Gols |
---|---|---|
1952 | Fluminense | 1 |
1953 | 3 | |
Total | 4 | |
1954 | Internacional | 30 |
1955 | 46 | |
1956 | 19 | |
1957 | 19 | |
1958 | 28 | |
1959 | 9 | |
1960 | 17 | |
1961 | 13 | |
Total | 181 | |
Total na carreira | 185 |
Larry Pinto de Faria é o pai de um dos brasileiros que sobreviveu ao ataque de 11 de setembro. O economista Larry Pinto de Faria Junior trabalhava no 25º andar da torre norte do World Trade Center no momento da colisão, que ocorreu entre os andares 93 e 99.[8]