Lithopoma tectum | |||||||||||||||||||||
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L. tectum em vista inferior.
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Classificação científica | |||||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||||
Lithopoma tectum (Lightfoot, 1786)[1] | |||||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||||
Trochus tectus Lightfoot, 1786[1] Astraea tecta tecta (Lightfoot, 1786)[2] Astraea tecta olfersii (Philippi, 1846)[3] Astraea olfersii (Philippi, 1846)[4] Astraea imbricata (Gmelin)[5] |
Lithopoma tectum é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Turbinidae. Foi classificada por Lightfoot, com o nome de Trochus tectus, em 1786. É nativa do oeste do oceano Atlântico.[1]
Concha cônica e nodulosa, com pouco mais de 6 centímetros,[2] de coloração esbranquiçada ou creme a amarelada,[6] quando não está coberta com os organismos marinhos de seus bentos de origem.[2] Opérculo branco, com uma elevação. Columela com dois pequenos tubérculos em sua base. A estrutura da concha é constituída por duas camadas: uma mais externa, que mostra a presença de aragonita e calcita, e outra interior, com uma estrutura nacarada de aragonita.[3][6] Este mesmo nácar pode ser visto na abertura e região interna da concha.
É encontrada de águas rasas, em rochas expostas na maré baixa, entre algas,[6] pois é espécie herbívora, até os 20 metros de profundidade.[5] Rios cita que, no Brasil, é comum estar coberta com o Foraminifera rubro Homotrema rubra (Lamarck, 1816).[6]
Lithopoma tectum ocorre no mar do Caribe, Belize, Cuba, Costa Rica, Golfo do México, Jamaica, Panamá, Ilhas Cayman, Pequenas Antilhas, Porto Rico, Colômbia, Venezuela[1] e Brasil, do Rio Grande do Norte a Santa Catarina, Atol das Rocas, Fernando de Noronha e Ilhas Trindade.[6] No Brasil, é conhecida popularmente por "Manzarate".[7]
Quando esta espécie se denominava Astraea tecta, esteve dividida em subespécies: Astraea tecta tecta (Lightfoot, 1786) e Astraea tecta americana (Gmelin, 1791);[5] porém, atualmente, são duas espécies distintas: Lithopoma tectum e Lithopoma americanum (que habita o mar do Caribe, Belize, Golfo do México, Panamá, Pequenas Antilhas[8] e sudoeste da Flórida),[5] sendo esta última espécie distinguível de tectum por apresentar a superfície mais estriada e menos nodulosa, além da espiral mais alta.[9]