Lois Irene Marshall | |
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Segunda-Dama dos Estados Unidos | |
Período | 4 de março de 1913 a 4 de março de 1921 |
Antecessor(a) | Carrie Babcock Sherman |
Sucessor(a) | Grace Coolidge |
Primeira-Dama de Indiana | |
Período | 11 de janeiro de 1909 a 13 de janeiro de 1913 |
Antecessor(a) | Eva Hanly |
Sucessor(a) | Jennie Ralston |
Dados pessoais | |
Nome completo | Lois Irene Kimsey Marshall |
Nascimento | 9 de maio de 1873 Indiana, Estados Unidos |
Morte | 6 de janeiro de 1958 (84 anos) Phoenix, Arizona, Estados Unidos |
Progenitores | Mãe: Elizabeth Dale Pai: William Edward Kimsey |
Marido | Thomas R. Marshall (1895–1925) |
Religião | Presbiterianismo |
Lois Irene Kimsey Marshall (9 de maio de 1873 – Phoenix, 6 de janeiro de 1958) foi a Segunda-Dama dos Estados Unidos entre 1913 e 1921 durante a vice-presidência de seu marido Thomas R. Marshall. Ela também foi a Primeira-Dama de Indiana entre 1909 e 1913.
Lois Irene Kimsey nasceu em 9 de maio de 1873, filha de William Edward Kimsey e Elizabeth Dale.[1] Em 1895, ela estava trabalhando na firma de advocacia de seu pai quando conheceu Thomas R. Marshall, então um advogado.[2] Apesar dos seus dezoito anos de diferença, os dois se apaixonaram a casaram-se em 2 de outubro.[3] Os Marshall eram muito próximos e quase inseparáveis, tendo passado apenas duas noites longe um do outro durante seu casamento de trinta anos.[4]
Quando Marshall foi eleito vice-presidente, Lois envolveu-se em várias atividades de caridade em Washington e passou muito tempo trabalhando na Diet Kitchen Welfare Center cozinhando refeições para crianças pobres. Em 1917, ela conheceu a mãe de gêmeos recém nascidos, e um deles tinha uma doença crônica. Os pais da criança não conseguiam tratamento adequado para o garoto, e Lois Marshall acabou ficando muito próxima do bebê, chamado de Clarence Ignatius Morrison, oferecendo-se para ajudar os pais a encontrar tratamento.[5] Ela e Marshall não conseguiam ter um filho e, quando Lois trouxe o bebê para casa, Thomas lhe disse que poderia "ficar com ele, desde que ele não gritasse ..."[6]
Os Marshall nunca adotaram oficialmente Morrison por acreditarem que passar pelo processo enquanto os pais da criança ainda estivessem vivos pareceria muito incomum para o público. Querendo manter a situação em segredo, eles fizeram um acordo pessoal com os pais. O Presidente Woodrow Wilson viu-se obrigado a reconhecer a criança como filho do casal, enviando-lhes uma mensagem que simplesmente dizia, "Felicitações pelo bebê. Wilson."[7] Morrison viveu com os Marshall pelo resto de sua vida. Em correspondências eles o chamavam de Morrison Marshall, mas pessoalmente de Izzy.[7] Lois foi com ele em vários médicos e passou todo seu tempo livre cuidando dele, porém a saúde da criança piorou e ela morreu em fevereiro de 1920, pouco antes de seu quarto aniversário.[7][8]
Após a morte de seu marido em junho de 1925, Lois mudou-se para o Arizona e permaneceu viúva pelo resto de sua vida, vivendo com a pensão de US$ 50.000 de seu marido que ela conseguiu ao vender suas memórias, Recollectios, para a editora Bobbs-Merrill Company. Ela morreu em 6 de janeiro de 1958 e foi enterrada junto com Thomas R. Marshall.[9][1]