Manolo Caracol

Manolo Caracol
Manolo Caracol
Nascimento Manuel Ortega Juárez
7 de julho de 1909
Sevilha
Morte 24 de fevereiro de 1973 (63 anos)
Madrid
Sepultamento Cemitério de La Almudena
Cidadania Espanha
Filho(a)(s) Luisa Ortega
Ocupação cantor, ator de cinema
Instrumento voz
Causa da morte acidente rodoviário

Manolo Caracol, nome artístico de Manuel Ortega Juárez (Sevilha, 9 de julho de 1909Madrid, 24 de fevereiro de 1973) foi um cantor de flamenco. Morreu num acidente de trânsito em Aravaca, na rodovia que leva à Corunha.

Proveniente de uma larga estirpe flamenca, era tetraneto de "El Planeta", um dos primeiros "cantaores" de flamenco de que se têm notícia.

Começou a cantar desde muito jovem e, em 1922, obteve um prêmio no "Concurso de Cante Jondo de Granada", organizado entre outros por Federico García Lorca.

Procurando ganhar a vida cantando em festas privadas, começa sua participação em espectáculos e filmes, normalmente formando parelha artística com Lola Flores. Durante essa etapa adquiriu uma grande popularidade. Em 1963 inaugurou o tablao Los Canasteros, ao qual dedicaria o resto de sua vida.

É sabido que Manolo Caracol, para poder realizar a abertura de "Los Canasteros", em uma festa onde acudiu o Chefe de Estado (Francisco Franco), se pôs de joelhos, e dando vivas ao "Generalíssimo", ao "regime franquista", e outras frases patrióticas, implorou-lhe a abertura do local.[1]

Ainda que fosse um cantor bastante completo, entre seus palos mais populares se encontram o fandango e a zambra. Revolucionou o flamenco acompanhando seus cantes com uma orquestra ou com um piano.

Referências

  1. Perico el del lunar, un flamenco de antología, de José Manuel Gamboa Rodríguez. Ediciones De la Posada, 2001