Manuel Aznar Zubigaray

Manuel Aznar Zubigaray
Manuel Aznar Zubigaray
Nascimento Manuel Aznar Zubigaray
18 de novembro de 1894
Echalar
Morte 10 de novembro de 1975 (80 anos)
Madrid
Cidadania Espanha
Progenitores
  • Benigno Aznar
  • Toribia Zubigaray
Cônjuge Mercedes Gómez Acedo
Filho(a)(s) Manuel Aznar Acedo
Alma mater
Ocupação jornalista, historiador, diplomata, político
Distinções
  • Grã-Cruz da Ordem de Isabel, a Católica (1955)
  • Grã-Cruz da Ordem de Carlos III (1973)
  • Grand Cross of the Military Merit - White Badge (1960)
  • Grã-Cruz da Ordem de Cristo (1958)
  • Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique (1965)
  • Mariano de Cavia' Price (1957)
  • Grã-Cruz da Ordem do Mérito Civil (1947)

Manuel Aznar Zubigaray (Echalar, Navarra, 18 de novembro de 1894 - 1975, Madrid) foi um jornalista, político e diplomata espanhol.

De família de classe média, nasceu em Echalar em 18 de novembro de 1894[1] En 1912 começou a colaborar no jornal integrista Tradición Navarra. Em 1913 estabeleceu-se en Bilbau e trabalhou na redação do jornal nacionalista, Euzkadi e na revista cultural Hermes. Durante a Primeira Guerra Mundial escreveu crónicas bélicas sob o pseudónimo Gudalgai. Em 1914 estreou o drama El jardín del mayorazgo. Em 1916 filiou-se no Partido Nacionalista Vasco. Foi correspondente em Marrocos, onde fez amizade com Francisco Franco Bahamonde. Em 1918 chegou à direção do jornal madrileno El Sol. Em 1922 partiu para Cuba, onde dirigiu El País, Diario de la Marina e Excelsior posteriormente integrado no El País. Permaneceria em Havana até o início da Segunda República Espanhola e aí nasceria uma das suas filhas. O seu contacto com Cuba em particular e com a Hispanoamérica em geral não terminaria aí, j+a que continuou a ser correspondente chefe de El Diario de la Marina e do diário argentino La Nación em Madrid durante a Guerra Civil.[2] O seu conhecimento sobre o tema cubano fez com que fosse distinguido com o Prémio Juan Palomo par ao melhor artigo do ano por «Cuba, Lecciones de una Derrota».[3][4]

Ao voltar a Madrid dirigiu de novo El Sol, filiando-se no Partido Republicano Conservador e dirigiu a sua campanha eleitoral de 1933.

Com a sublevação de Franco partiu para Paris e depois Burgos, trabalhando como propagandista e cronista militar. Em 1940 publicou Historia militar de la Guerra de España (1936-1939) e uns anos depois Historia de la Cruzada (1943–1944).

Dirigiu Diario Vasco, a agência de notícias EFE (1958) e La Vanguardia (1960-1964). Fundou a revista Semana e foi procurador nas Cortes.

Foi o embaixador da Espanha na República Dominicana (1948-1951), Argentina (1953-1955) e em Marrocos (1963-1964), e ministro plenipotenciário nos Estados Unidos. Foi o representante permanente da Espanha na ONU entre 1964 e 1967. Um dos seus netos, José María Aznar, chefiou o governo espanhol na década de 2000.

Referências

  1. ABC (1 de outubro de 1957). «Don Manuel Aznar Zubigaray». Madrid 
  2. Gran Enciclopedia Navarra, Entrada sobre Don Manuel Aznar
  3. Blanco y Negro. 21.03.1959 p.81
  4. "Manuel Aznar, Hispanista" Jesús Tanco Lerga
  • ANASAGASTI, Iñaki ; ERKOREKA, Josu. Dos familias vascas: Areilza-Aznar. Madrid: FOCA, 2003. ISBN 84-95440-52-0.

Ligações externas

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