Mariko Asabuki 朝吹 真理子 | |
---|---|
Nascimento | 19 de dezembro de 1984 (39 anos) Tóquio, Japão |
Progenitores | Pai: Ryoji Asabuki |
Cônjuge | Kōtarō Watanabe |
Alma mater | Universidade Keio |
Principais trabalhos |
|
Prêmios |
|
Mariko Asabuki (朝吹 真理子 Asabuki Mariko?) (Tóquio - 19 de dezembro de 1984)[1] é uma escritora japonesa. Ganhou o Prêmio Akutagawa com Kikotowa (きことわ) e o Prêmio Bunkamura Deux Magots com Ryūseki (流跡). Foi nomeada uma das Mulheres do Ano de 2011 pela Vogue Japão.
Asabuki nasceu em 19 de dezembro de 1984 em Tóquio, Japão, em uma família literária que vive em Tóquio desde a Era Meiji.[2] Seu pai, Ryoji Asabuki, é poeta, e vários outros parentes são estudiosos da literatura e tradutores.[3] Asabuki começou a escrever histórias aos 3 anos de idade.[4] Ela frequentou um colégio exclusivo para garotas em Tóquio.[2]
Asabuki entrou na pós-graduação da Universidade Keio para estudar o kabuki moderno.[5] Em 2009, seu primeiro romance, Ryūseki (流跡), foi publicado na revista literária Shinchō.[6] No ano seguinte, Ryūseki ganhou o Prêmio Bunkamura Deux Magots e foi publicado em livro pela Shinchosha.[7] Em 2011, enquanto Asabuki ainda era estudante de pós-graduação da Universidade Keio, seu segundo romance, intitulado Kikotowa (きことわ), foi publicado. Kikotowa ganhou o 144º Prêmio Akutagawa[3] e a Vogue Japão nomeou Asabuki como uma das Mulheres do Ano de 2011.[4] Mais tarde, ela completou um mestrado.[8] Em 2016 ela começou a serialização de um novo romance, intitulado TIMELESS, publicado pela Shincho.[9] De 2016 a 2017, Asabuki escreveu a coluna regular "#明日何着よう" (#O que devo vestir amanhã?) para Asahi Shimbun.[10] Em 2018, a Shinchosha publicou TIMELESS como um livro.
O primeiro livro de não ficção de Asabuki, uma coleção de ensaios escritos na década anterior, foi publicado sob o título Hikidashi no naka no Umi (抽斗のなかの海) pela Chuokoron-Shinsha em 2019. Segundo a escritora, o título vem de uma certa fantasia dela em que o fundo da gaveta de sua escrivaninha está ligado ao mar, o que a ajuda a imaginar seu trabalho alcançando outras pessoas mesmo quando escreve sozinha.[11] Escrevendo para o Yomiuri Shimbun, a romancista Sayaka Murata descreveu os ensaios do livro parecendo quase como contos, e o trabalho resultante como um "tesouro".[12]
Asabuki colabora regularmente com outros escritores, artistas e músicos para criar performances multimídia específicas usando leituras de seu trabalho.[13][14] Ela citou Kenzaburo Oe, James Joyce, Mieko Kanai e Roland Barthes como alguns de seus escritores favoritos.[4][2] A escritora também é fã de shogi.[15]
Mariko Asabuki é casada com o designer Kōtarō Watanabe.[16]
ほとんど小説のように感じられる短文の数々が、私には宝物に思え、この本のことはテーブルに放ったりできず、いつもそっと持ち上げる。