Este artigo ou parte de seu texto pode não ser de natureza enciclopédica. Justifique o uso dessa marcação e tente resolver essas questões na página de discussão.(Maio de 2020)
No dia 25 de fevereiro de 2020, a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou o primeiro caso no Brasil. Trata-se de um paciente de 61 anos que esteve em viagem na Itália dos dias 9 a 21 de fevereiro.[4] O Ministério da Saúde relatou o primeiro caso positivo de COVID-19. Ele apresentava sintomas leves e estava em quarentena em casa, e o teste de confirmação também foi positivo;[5] entre os dias 26 e 27 de fevereiro de 2020, o Estado de São Paulo teve 85 casos suspeitos, de um total de 132 no Brasil,[6] e entre 28 e 29 de fevereiro de 2020, a segunda confirmação de caso de COVID-19 ocorreu em São Paulo.[7]
Entre os dias 1 e 4 de março de 2020, o terceiro e quarto casos de COVID-19 foram confirmados em São Paulo;[8] no dia 5 de março de 2020, São Paulo teve 135 casos suspeitos de Covid-19;[9] no período de 6 a 12 de março de 2020, houve 72 casos confirmados em São Paulo, com mais de 100 casos confirmados no Brasil;[10] no dia 13 de março de 2020, é confirmado o primeiro caso de COVID-19 em São José do Rio Preto, noroeste do estado de São Paulo.[11] O primeiro paciente confirmado no Brasil, diagnosticado no mês anterior, foi curado;[12] em 17 de março de 2020 — Na manhã, o Estado de São Paulo confirmou a primeira morte no Brasil, de um homem de 62 anos que estava internado em um hospital particular. Na tarde, o Ministério da Saúde informou 291 casos confirmados, 8.819 casos suspeitos e 1.890 casos descartados.[13] Durante a tarde do dia 18 de março de 2020, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou mais duas mortes no Brasil, sendo a primeira de 65 anos, com quadro de comorbidade, e outra de 80 anos, sem registros de acometimentos anteriores;[14] entre 19 e 22 de março de 2020, ocorreram novas mortes em São Paulo, aumentando para 22 óbitos no Estado. No Brasil, o número subiu para 25;[15] no dia 28 de março de 2020, passageiros de voos internacionais tiveram temperatura medida ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos,[16] e em 30 de março de 2020, o Hospital Sírio-Libanês, na cidade de São Paulo, precisou afastar desde fevereiro até a presente data 104 funcionários por 14 dias por terem testado positivo para o novo coronavírus.[17] O Hospital Israelita Albert Einstein, na mesma cidade, precisou afastar 348 profissionais; destes 13 estavam internados.[18] O Estado de São Paulo registrou, até esse ponto, um total de 98 mortes.[19]
No dia 9 de abril, o estado de São Paulo registrou 68 mortes, sendo o maior número registrado em apenas um dia desde o início da pandemia no Brasil, somando 496 mortes no estado pelo novo coronavírus;[20] em 23 de abril, o estado teve 211 óbitos confirmados em 24 horas,[21] e no dia 28 de abril, foi registrado um novo recorde de mortes por coronavírus em 24 horas com 224 óbitos. O número total de óbitos chegou a 2.049 e 24.041 infectados.[21]
Na Grande São Paulo, os feriados como Corpus Christi e o Dia da Consciência Negra, foram antecipados para os dias 20 e 21 de maio de 2020, como forma de aumentar o isolamento social no estado. Também foi decretado ponto facultativo no dia 22. O projeto também engloba feriado estadual do dia da Revolta Constitucionalista de 1932, podendo ser antecipado para o dia 25.[22] Em 21 de maio de 2020, através de uma sessão online na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), é aprovado o decreto que antecipa o feriado de 9 de julho para o dia 25 de maio de 2020.[23]
A semana de 6-13 de Junho foi a primeira desde o início da pandemia no estado que o número de casos diminuiu (em relação à semana anterior).[24] Apesar do andamento positivo, o prognóstico de reabertura do Estado anunciado pelo governador João Doria pode levar a um aumento de 71% no número de mortes por COVID-19, acarretando em mais de 10 mil óbitos (segundo pesquisa de grupo conjunto da FGV e da USP)[25]
No boletim de 9 de setembro em São Bernardo do Campo, foi apontado o óbito de uma criança de 2 meses de idade, sendo a vítima mais jovem da cidade.[26]
Em 23 de março de 2021, o estado chegou a marca de 1 021 mortos em 24 horas.
[27] Três dias depois, bateu mais um recorde, com 1 193 mortes, e fez com que o estado totalizasse mais de 70 mil mortes.[28]
Em 30 de março, o estado bateu novo recorde, com 1 209 mortes em 24 horas.[29]
Em 6 de abril, o estado bateu novo recorde com 1 389 mortes em 24 horas, além de 555 mortes à espera de um leito de unidade de terapia intensiva desde março.[30] Dois dias depois, o estado ultrapassou a barreira das 80 mil mortes ao registrar 1 299 mortes em 24 horas.[31]
O Plano São Paulo é o planejamento estratégico do governo do estado de São Paulo para retomada das atividades comerciais após o controle da pandemia. O plano divide-se em quatro fases progressivas, nas quais a rigidez das restrições é gradualmente reduzida.[32]
A mudança de uma fase mais rígida para uma menos rígida se dá após quatorze dias nessa nova fase, e se os casos continuem a diminuir ou se estabilizem.[32] Para essa avaliação, são levados em consideração fatores como o nível de testagem e as condições dos sistemas de saúde da região do estado. Os plano dá, entretanto, autonomia aos prefeitos das cidades para tomar as medidas de reabertura, contanto que os protocolos de teste sejam atendidos e a avaliação passe por critérios científicos.[32]
O Plano São Paulo leva em consideração as recomendações da OMS para reabertura.[33]
O estado fornece três portais online para acompanhamento do distanciamento social no estado, um com os detalhes do Plano São Paulo,[32] um com dados sobre a taxa de isolamento em cada município[34] e um com decretos e informações legais sobre a quarentena.[35]
Ainda em março, a Universidade de São Paulo (USP) criou uma rede colaborativa de laboratórios para diagnóstico laboratorial do SARS-Cov-2.[36] A Pró-Reitoria de Pesquisa da USP também disponibilizou um portal com as linhas de pesquisa relacionadas à COVID-19 nessa universidade.[37] Adicionalmente, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo lançou uma chamada de apoio para projetos de pesquisa de curto prazo relacionados ao COVID-19 totalizando R$ 10 milhões de financiamento.[38]
O governador de São Paulo João Dória anunciou numa coletiva de imprensa, em 3 de março de 2021, que adotará a fase vermelha em todo o estado durante 14 dias, devido ao aumento no número de casos de COVID-19 e na superlotação dos leitos de UTI em vários municípios. A medida entrará em vigor à partir de 6 de março de 2021.[43]
Com isso, milhares de pessoas saíram as compras antes de o comércio não essencial fechar as portas.
Em 5 de março de 2021, caminhoneiros protestaram contra as medidas e interditaram as principais rodovias do estado.
[44]
Mesmo com o protesto, o governo do Estado afirmou que não mudará a decisão.
[45]
A prefeitura de São José dos Campos, foi à Justiça para que continue na fase laranja e o pedido foi atendido.
Segundo o prefeito da cidade Felício Ramuth, os hospitais do município estão com 75% dos leitos de UTI ocupados e não havia necessidade de colocar na fase vermelha.
Outras cidades como Cruzeiro, Taubaté e Franca, também querem colocar na fase laranja.
[46] O governo do estado disse que vai recorrer da decisão.
Já Bauru ignorou a fase vermelha e manteve os serviços não essenciais abertos.
A prefeita Suéllen Rosim, cobrou de João Dória a abertura de novos leitos de UTI.
Ironicamente, a prefeita participou de protestos contra o governo do estado e esteve num trio elétrico sem máscara junto com o empresário Luciano Hang em fevereiro de 2021.
[47][48]
Em 11 de março de 2021, o governo do Estado anunciou medidas ainda mais restritivas por prenúncio do colapso no sistema de saúde.
Lojas de material de construção estão fechadas.
Cultos religiosos e atividades esportivas foram suspensos.
As escolas públicas estaduais estarão fechadas e os alunos do ensino médio só poderão pegar materiais e merenda escolar com horário marcado. Já a rede municipal e escolas particulares terão no máximo 35% da capacidade.
Lanchonetes, bares e restaurantes só podem entregar por delivery (24 h) ou drive-thru (das 5h às 20 h).
Pela primeira vez, João Dória implementou o toque de recolher em todo o estado. Ela valerá das 20 h às 5 h do dia seguinte.
As medidas começaram a valer a partir de 15 de março e duraram até 30 de março de 2021.[49]
Os gráficos acima apresentam o crescimento de casos e óbitos em São Paulo. Nos gráficos de casos e óbitos novos, as barras representam o número real de notificações por dia, enquanto a linha é uma média móvel de sete dias para ajudar a suavizar as anomalias entre um dia e outro e revelar a tendência geral. Os dados são do Ministério da Saúde (MS).
Lista de municípios com mais casos confirmados, até 23 de janeiro de 2022. Todos os municípios do Estado possuem mais de um caso registrado e um óbito, no mínimo.[50]