Pantherodes pardalaria

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Ilustrações de P. pardalaria em vista superior (335) e inferior (336); retiradas de sua descrição original, por Jakob Hübner, na obra Zuträge zur Sammlung exotischer Schmetterlinge.[1]
Ilustrações de P. pardalaria em vista superior (335) e inferior (336); retiradas de sua descrição original, por Jakob Hübner, na obra Zuträge zur Sammlung exotischer Schmetterlinge.[1]
Fotografia de P. pardalaria na região do Horto Florestal de São Paulo.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Superfamília: Geometroidea
Família: Geometridae
Subfamília: Ennominae
Género: Pantherodes
Guenée, 1857[1][2]
Espécie: P. pardalaria
Nome binomial
Pantherodes pardalaria
(Hübner, 1823)[1][2][3]
Distribuição geográfica
A mariposa, ou traça, P. pardalaria é encontrada em grande parte da região neotropical.[4]
A mariposa, ou traça, P. pardalaria é encontrada em grande parte da região neotropical.[4]
Sinónimos
Panthera pardalaria Hübner, 1823[1][3] - o primeiro nome taxonomicamente inválido por já estar pré-ocupado por mamíferos do gênero Panthera Oken, 1816.[5]
Pantherodes pardalis (sic)[6] - erro de nomenclatura.

Pantherodes pardalaria é um inseto da ordem Lepidoptera; uma mariposa, ou traça, diurna[7] e neotropical da família Geometridae; classificada em 1823 por Jakob Hübner, na página 25 da obra Zuträge zur Sammlung exotischer Schmetterlinge, volume 2 (descrição nº 168.), com a denominação Panthera pardalaria e sendo a espécie-tipo do seu gêneroː Pantherodes.[1][2][3][8] Ela está citada numa ampla distribuição geográfica que vai do México até a Argentina,[4] o seu holótipo coletado no Rio de Janeiro; Hübner afirmando que "é uma das espécies mais distintas, tanto pelas suas delicadas manchas de pantera como pelo seu esquema de cores apropriado".[1][8]

Nomenclatura vernácula

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No Brasil esta espécie, mais comum nos estados do sudeste e sul,[4] tem recebido, na Internet, as denominações vernáculas mariposa-onça,[9] mariposa-pantera[10] ou mariposa-leopardo[4] por apresentar característicos desenhos sobre fundo amarelo na vista superior e inferior das suas asas, similares às manchas de certos felídeos e dotados de contornos acinzentados com áreas centrais e laterais enegrecidas;[7][4][11] tais desenhos também similares aos de outras espécies de seu gênero, como Pantherodes colubraria Guenée, 1858, uma outra espécie brasileira, e que fazem o não-especialista acreditar avistar uma borboleta, por sua coloração.[2][9]

Habitat e planta-alimento

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São encontradas perto de córregos e riachos, frequentemente repousando em rochas e folhas parcialmente submersas, e bebendo água diretamente das suas margens; seus indivíduos adultos também se alimentando do néctar de flores. As suas lagartas, chamadas mede-palmos assim como outras de sua família (Geometridae), com seu típico padrão de flexão e extensão ao caminhar,[4][7] procuram principalmente as plantas da família Urticaceae, como as pertencentes aos gêneros Boehmeria (o ramiː Boehmeria nivea),[12] Urera (Urera baccifera)[13] e Urtica (Urtica urens),[14] ou plantas Bignoniaceae do gênero Tecoma (Tecoma capensis).[15]

Referências

  1. a b c d e f Savela, Markku. «Pantherodes pardalaria (Hübner, 1823)» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 22 de dezembro de 2024 
  2. a b c d e «Pantherodes Guenée, 1857». SiBBr - Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira. 1 páginas. Consultado em 22 de dezembro de 2024 
  3. a b c «Pantherodes pardalaria (Hübner, 1823)» (em inglês). GBIF. 1 páginas. Consultado em 22 de dezembro de 2024 
  4. a b c d e f g «Lepidópteros aquáticos». Planeta Invertebrados Brasil. 12 de setembro de 2018. 1 páginas. Consultado em 22 de dezembro de 2024 
  5. «Panthera Oken, 1816» (em inglês). GBIF. 1 páginas. Consultado em 22 de dezembro de 2024 
  6. GIBELLI, Nicolas J. (1966). Naturama. Enciclopédia do Mundo Animal, volume 1. Rio de Janeiro: Codex S. A. p. 122. 192 páginas 
  7. a b c d FONSECA, Frasella De Martino; AGÜERO, María Martínez (2024). Animales que nos rodean:. Fauna en la Universidad del Rosario (em espanhol). Bogotá, Colombia: Editorial Universidad del Rosario - Google Books. 266 páginas. ISBN 978-958-500-294-4. Consultado em 22 de dezembro de 2024 
  8. a b Hübner, Jakob (1819–1823). «Zuträge zur Sammlung exotischer Schmettlinge, Vol. 2» (em alemão). Internet Archive. 1 páginas. Consultado em 22 de dezembro de 2024 
  9. a b c Crash, Cesar (27 de maio de 2013). «Mariposa Onça no Paraná». Insetologia. 1 páginas. Consultado em 22 de dezembro de 2024 
  10. Crash, Cesar (18 de outubro de 2015). «Mariposa Pantera no Rio Grande do Sul». Insetologia. 1 páginas. Consultado em 22 de dezembro de 2024 
  11. Chiavone, Javier (18 de abril de 2018). «Pantherodes pardalaria - Detalle Mariposa Leopardo» (em espanhol). Flickr. 1 páginas. Consultado em 22 de dezembro de 2024 
  12. «Boehmeria nivea» (em inglês). HOSTS (myspecies.info). 1 páginas. Consultado em 22 de dezembro de 2024. Arquivado do original em 26 de dezembro de 2024 
  13. «Urera baccifera» (em inglês). HOSTS (myspecies.info). 1 páginas. Consultado em 22 de dezembro de 2024. Arquivado do original em 26 de dezembro de 2024 
  14. «Urtica urens» (em inglês). HOSTS (myspecies.info). 1 páginas. Consultado em 22 de dezembro de 2024. Arquivado do original em 26 de dezembro de 2024 
  15. «Tecoma capensis» (em inglês). HOSTS (myspecies.info). 1 páginas. Consultado em 22 de dezembro de 2024. Arquivado do original em 26 de dezembro de 2024 
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