Pantherodes pardalaria | |||||||||||||||||||
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![]() Ilustrações de P. pardalaria em vista superior (335) e inferior (336); retiradas de sua descrição original, por Jakob Hübner, na obra Zuträge zur Sammlung exotischer Schmetterlinge.[1] | |||||||||||||||||||
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Fotografia de P. pardalaria na região do Horto Florestal de São Paulo.
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Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||
Pantherodes pardalaria (Hübner, 1823)[1][2][3] | |||||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||||
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Sinónimos | |||||||||||||||||||
Panthera pardalaria Hübner, 1823[1][3] - o primeiro nome taxonomicamente inválido por já estar pré-ocupado por mamíferos do gênero Panthera Oken, 1816.[5] Pantherodes pardalis (sic)[6] - erro de nomenclatura. |
Pantherodes pardalaria é um inseto da ordem Lepidoptera; uma mariposa, ou traça, diurna[7] e neotropical da família Geometridae; classificada em 1823 por Jakob Hübner, na página 25 da obra Zuträge zur Sammlung exotischer Schmetterlinge, volume 2 (descrição nº 168.), com a denominação Panthera pardalaria e sendo a espécie-tipo do seu gêneroː Pantherodes.[1][2][3][8] Ela está citada numa ampla distribuição geográfica que vai do México até a Argentina,[4] o seu holótipo coletado no Rio de Janeiro; Hübner afirmando que "é uma das espécies mais distintas, tanto pelas suas delicadas manchas de pantera como pelo seu esquema de cores apropriado".[1][8]
No Brasil esta espécie, mais comum nos estados do sudeste e sul,[4] tem recebido, na Internet, as denominações vernáculas mariposa-onça,[9] mariposa-pantera[10] ou mariposa-leopardo[4] por apresentar característicos desenhos sobre fundo amarelo na vista superior e inferior das suas asas, similares às manchas de certos felídeos e dotados de contornos acinzentados com áreas centrais e laterais enegrecidas;[7][4][11] tais desenhos também similares aos de outras espécies de seu gênero, como Pantherodes colubraria Guenée, 1858, uma outra espécie brasileira, e que fazem o não-especialista acreditar avistar uma borboleta, por sua coloração.[2][9]
São encontradas perto de córregos e riachos, frequentemente repousando em rochas e folhas parcialmente submersas, e bebendo água diretamente das suas margens; seus indivíduos adultos também se alimentando do néctar de flores. As suas lagartas, chamadas mede-palmos assim como outras de sua família (Geometridae), com seu típico padrão de flexão e extensão ao caminhar,[4][7] procuram principalmente as plantas da família Urticaceae, como as pertencentes aos gêneros Boehmeria (o ramiː Boehmeria nivea),[12] Urera (Urera baccifera)[13] e Urtica (Urtica urens),[14] ou plantas Bignoniaceae do gênero Tecoma (Tecoma capensis).[15]