Pierre Marie Auguste Broussonet | |
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Nascimento | 28 de fevereiro de 1761 Montpellier |
Morte | 27 de julho de 1807 (46 anos) Montpellier |
Cidadania | França |
Alma mater | |
Ocupação | botânico, político, zoólogo, naturalista, professor universitário, engenheiro agrônomo, ictiólogo, médico |
Empregador(a) | Universidade de Montpellier, École nationale vétérinaire d'Alfort |
Pierre Marie Auguste Broussonet (Montpellier, 19 de janeiro de 1761 – Montpellier, 27 de julho de 1807) foi um médico e naturalista francês.
Depois de uma viagem à Inglaterra, começou a granjear a sua reputação, sendo substituto de Daubenton no College de France (1783) e na Escola Veterinária (1784) e como membro da Academia de Ciências (1785). Eleito deputado à assembleia legislativa, foi suspeito de ser um girondino sob a Convenção, viu-se forçado a expatriar-se. Com efeito, terá conseguido fugir de França, rumo ao Reino Unido, com a ajuda do cientista português Abade Correia da Serra, a pedido do presidente da Royal Society, Sir Joseph Banks.[1]
De volta à França (1796), foi nomeado professor de botânica em Montpellier. Enriqueceu a ciência com trabalhos notáveis sobre peixes e vários estudos sobre botânica.
Foi o responsável, ainda, por introduzir em França o primeiro rebanho merino e as cabras angorá. No final da vida, Broussonet sofreu um ataque apoplético, perdendo a memória para os nomes próprios e os substantivos. A sua principal obra publicada foi ao prelo com o título «Elenchus plantarum horti Montispeliensis».[2]
Traduziu, ainda, obras como Histoire des découvertes et des voyages faits dans le Nord, de Johann Reinhold Forster.